Soul Baker

A sutil arte de reclamar sem parar

 

Vez ou outra lembro de uma frase maravilhosa que eu ouvi de uma amiga:

 

- Tava cansada de reclamar que tava infeliz com o meu trabalho, sabe? Resolvi que agora vou mudar de carreira e reclamar de outra coisa, tipo que meu apartamento é pequeno, mas é o que eu consigo pagar com essa nova escolha. 

 

Brilhante, não? 

 

Resume bem toda uma insatisfação que carregamos ao longo dos dias, que é inclusive biológica do Homo sapiens, esse cabeçudo. Sempre queremos mais, para assim nos mantermos em constante movimento e evolução. 

 

Mas aceitar que sempre vai ter algum problema para resolver é parte imprescindível do processo.

 

Nossa dor e tristeza não são uma falha da evolução humana. Pelo contrário: são um recurso essencial dela, como já diria Mark Manson. 

 

se não é o nosso reclamão favorito, Shrek

 

Falando em Mark, isso automaticamente me lembra da passagem da Sutil arte de ligar o foda-se, em que ele fala sobre como o conceito irreal de felicidade pode ser um problema (mais um!) para quem busca alcançá-la: como se fosse algo isolado de momentos ruins. 

 

Uma pergunta mais interessante, que a maioria das pessoas nunca considera, é: “Qual dor você quer na vida? Pelo que você está disposto a lutar?” Porque isso é muito mais determinante na definição do seu futuro.

 

(...) O que determina o sucesso não é “De que prazer você quer desfrutar?”. A questão relevante é: “Qual dor você está disposto a suportar?” O caminho da felicidade é cheio de obstáculos e humilhações.

 

Com o fim do ano chegando e essa enxurrada de textos motivacionais e táticas para criar metas em 2022 and toda aquela ladainha (não que essa não seja mais uma), fica essa realidade gostosa que sempre vale ser relembrada também. 

 

Você é definido pelas batalhas que está disposto a lutar.

 

E nenhum objetivo - seja ele pequeno ou grande - está isento de renúncias. Essa "dor" reflete uma outra escolha que nos é mais importante. 

 

 

Então, como exercício desse e-mail eu quero que você pare e pense: 

 

Do que eu ando reclamando constantemente?

 

Esse sofrimento tem uma base em alguma escolha que para você vale a pena? Num objetivo que para você tem mais valor? Ou é algo que você está fazendo no automático, sem pensar no impacto que isso tem nas suas metas ou baseado no medo/insegurança/vergonha?

 

Sempre estamos fazendo uma escolha, mesmo sem querer. Bem melhor sofrer das consequências daquilo que faz mais sentido para você - e apenas você - do que ficar no mesmo lugar reclamando das mesmas coisas. 

 

Que reclamemos de coisas diferentes em 2022, amém. 

Feliz Natal e Ano novo para todos vocês, meus Soulmates, que me acompanharam durante esse 2021, trocando e-mails e confidencias com essa que vos fala (por sinal, peço MIL desculpas porque ainda estou devendo responder alguns). 

 

Nem sempre consegui manter a constância que gostaria aqui, mas não desisti no meio do caminho, e isso que importa. 

 

Esse e-mail chegou no 45 do segundo tempo, e que em 2022, eu faça um dia 1 de dezembro, como realmente eu queria, hahahah 

 

Feito é melhor que perfeito, né? E eu que lute com o meu sofrimento da procrastinação.

Dor boa essa.  

Legenda: O multipotencial descobrindo o relacionamento aberto das profissões. 

 

 

>> DIARIN

2021 edition. Os melhores (ou piores) do ano. 

 

tô assistini

Melhores series e filmes (que lembro de cabeça):

 

NETFLIX

Gambito da rainha

Round 6

Casamento às cegas (a cara nem arde)

Bold type

Maid

O homem das castanhas

O Inocente

O paraíso e a serpente

O tigre branco

Lupin

 

AMAZON PRIME

Nine perfect strangers

Sound of metal

Modern love

This is us (5 temporada)

Morning Show (2 temporada)

 

HBO MAX 

Euphoria

Mare of Easttown

The flight attendant

Succession

 

APPLE +

The morning show

Em defesa de Jacob

 

STARPLUS

Only murders in the building

 

(a dor da fatura é real também #choices)

tô leni

O caminho do artista

Indomável

Talvez você deva conversar com alguém

A morte é um dia que vale a pena viver

The last thing he told me

A última festa

A mente organizada

O segredo da dinamarca

 

os pulo que eu tô dani

Ter conseguido cumprir a minha maior meta do ano - me organizar mais! - que foi alcançada com a minha disciplina no uso do planner.

 

Quando nos apegamos a muitas coisas, é difícil manter o foco. Prometi para mim mesma que o que eu faria real esforço esse ano era usá-lo, não importasse o resto, e assim consegui manter pela primeira vez uma mínima organização e planejamento dos meus dias. 

 

Tive fé que mantendo esse hábito principal, os demais se encaminhariam, como resultado disso, e a profecia se concretizou.

 

Obviamente não consegui fazer TUDO que gostaria, mas realizei muita coisa e, principalmente, consegui fazer esse registro do que eu alcancei (quanto a gente se perde apenas na memória, não?)

 

Como consequência dessa meta, consegui colocar um projeto que tenho literalmente há anos na cabeça: O YOUTUBE! 

 

São mais de 21 vídeos por lá! E muitos ainda que estão por vir...

 

Se não deu uma chance ainda, se inscreve, que a temporada de verão está só começando com muita receita refrescante e leve feita por convidados especiais :)

 

os tombo que eu tô levani

Bateu a dinamarquesa aqui - o cidadão mais feliz do mundo, caso você não saiba - mas olhando para 2021 não posso reclamar de um grande tombo, ainda mais considerando que estamos ainda numa pandemia. 

 

Não é aquela coisa de que, "poxa vida, tem gente doente então o que é o meu sofrimento?" Mas realmente todos os "contratempos" que me frustraram - como uma perda de um grande cliente no começo do ano - serviram como impulso para novos desafios e oportunidades. 

 

Até quando eles aconteciam, eu tive ciência disso. A maturidade de aceitar as circunstâncias, mesmo ruins, foi inclusive um grande ganho desse ano. O rolê de ter a sabedoria que nenhuma situação é 100% ruim ou boa, depende de como encaramos e editamos os fatos (eu amo esse e-mail sobre a edição, by the way). 

 

Ela tá Pollyana ela. 

 

as coisas que eu tô quereni

Vocês aqui comigo em 2022. 

 

Que eu mantenha a minha comunidade - escrevendo aqui sempre -, porque no final, o que temos são as pessoas. 

 

Agradecimento especial a um dos maiores presentes de 2021 que foi o grupo criativo aka #soulartista, que começou nesse ano, e eu espero que não acabe tão cedo. Mulheres fortes, unidas, apoiando umas as outras. É uma fonte de poder ilimitada, posso dizer. Visível aos olhos o quanto crescemos a partir dessa rede de apoio. 

 

Por isso se posso dar uma dica para o ano que vem é: tenha ou crie um grupo de pessoas com os mesmos objetivos e valores que você, como fonte de desabafo, inspiração, reflexão, e mantenha esse compromisso. Essa troca é uma das maiores fontes de cura que podemos ter. Muitos e-mails nascem depois desses encontros.

 

PS. para quem quiser maratonar os textos de todos os e-mails do ano, segue o SOULFLIX (risos):

 

Tem alguém ai ainda?

Tem um pacote para você!

Sobre neons na nossa testa

Luz, câmera.. ação!

CLIQUE para prazeres imediatos

A limitação te faz criar (?)

Exausta ou apenas brasileira?

Luísa no País das Maravilhas

Carta aberta aos indecisos da ficha cadastral

 

 

Bom final de ano para nós!

 

DEUS NO COMANDO E JESUS NO BEBÊ CONFORTO! 

 

Beijos de lu(z) e até a próxima,

 

Luísa Colombi/ Sra. Soul Baker

que agora reclama da falta de ter um décimo terceiro invés da vida de servidora pública #choices

 

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