Imagem: Tree of life - Gilbert Williams “Vivo para florescer outros jardins e, sem perceber, o meu se abarrota de rosas e manacás... Vivo, cada dia, como se fosse cada dia. Nem o último nem o primeiro - O Único..." Pablo Neruda |
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O que está nos dizendo o III Congresso Mundial de Transdisciplinaridade? Em 1994, o I Congresso Mundial de Transdisciplinaridade nos legou a Carta da Transdisciplinaridade, documento seminal que estabeleceu parâmetros fundantes para nosso entendimento e abrangência deste novo modo de pensar. Em 2005, o II Congresso Mundial de Transdisciplinaridade nos legou a Mensagem de Vila Velha Vitória, documento orientador para a compreensão do fazer transdisciplinar e de sua amplitude. Em 2021, o III Congresso Mundial de Transdisciplinaridade, na suas modalidades virtual e presencial nos legará um novo documento inspirador e orientador sobre o exercício efetivo da Transdisciplinaridade – TD em nossos dias e nos tempos vindouros. Isso já nos é mostrado no conteúdo de alta qualidade, que vem sendo oferecido aos participantes pelos palestrantes das sessões realizadas nestas 18 das 42 semanas programadas até o encerramento deste evento em novembro p.f. E é com enorme alegria que vemos o CETRANS como um agente diligente nesse acontecimento. Ouvindo as palestras que se realizam sempre às quartas e sextas-feiras, das 13h às 16h de Brasília, pelo Youtube ou, posteriormente no site do Congresso, muito se fala de quatro novas epistemologias: a Transdisciplinaridade, a Complexidade, a Decoloneidade e aquela denominada do Sul. Questões de enorme pertinência e magnitude foram levantadas e discutidas, apontarei aqui apenas algumas: cultura e patrimônio cultural visível e invisível, populações originárias, o exercício de nossas capacidades biológicas, educação biológica e semiótica, educação pós-formal e suas implicações, o cuidado do si-mesmo, a atualização de nossas potencialidades, a corporificação do ser, o pós-humanismo, o agente transdisciplinar e a ação transdisciplinar. Palavras novas como psivolução, intropia foram trazidas para o entendimento, e outras foram cunhadas como interpoiesis, transpoiesis e, também, sucedência adicionada ao conceito de procedência, precedência e pertencimento no que tange a dinâmica de identidade cultural.Ficou evidente nestas semanas de trabalho percorrido que certos termos básicos de TD ainda carecem de esclarecimento para muitos. Refiro-me ao fato da TD não ser uma disciplina; a diferença entre Disciplinaridade, Multi, Pluri, Inter e Transdisciplinaridade; a noção de Níveis de Realidade; os constituintes da Lógica do Terceiro Incluído; o que é Ser - Humanismo - Religião quando disso tratamos a partir de uma perspectiva TD. Este Congresso está sendo um laboratório TD inédito pelo seu formato, densidade de conteúdo e pela profundidade com que os assuntos são apresentados e tratados por todos os palestrantes, pelos respondentes convidados e pelos demais que participam das sessões. Muitos ouvintes já se deram conta de que o que está sendo disponibilizado certamente servirá de precioso material para pesquisa, estudo e aplicação TD nos ambientes onde atuam profissionalmente, e mais ainda, uma contribuição significativa para o processo de sua evolução pessoal. Agora, movida por um espirito de compartilhamento ficam aqui duas recomendações: 1. a segunda semana do CETRANS que foi realizada nos dias 03 e 05 de fevereiro e que abordou o tema Trans=Corporificação do Ser, trouxe aspectos essenciais e inovadores para a aproximação ao ser/fazer TD - vale a pena ver/escutar; dia 03 - https://youtu.be/5KfMOsNoYec dia 05 - https://youtu.be/uZi1l4kmuf4 2. a terceira semana do CETRANS realizar-se-á nos dias 07 e 09 de abril e o tema da semana é TD in Vivo - seria muito bom encontra-los lá. SIGAMOS! www.tercercongresomundialtransdisciplinariedad.mx |
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Na última quarta-feira, dia 3 de março, aconteceu a live de abertura do Ciclo de Diálogos sobre Saúde Integrativa 2021. Aos que não conseguiram participar, segue o link do encontro completo, no Youtube: https://youtu.be/mphYPfcjwN4. Agora, feito o lançamento oficial, estamos divulgando a PROGRAMAÇÃO COMPLETA do Ciclo de Diálogos sobre Saúde Integrativa de 2021! Para inscrever-se, preencha o formulário: bit.ly/programacao_ciclo_2021 |
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Alessandro Faria, professor da UNIFESP e membro CETRANS conseguiu aprovação e verbas para que o Projeto LEDE – Laboratório Experimental de Design sobre rodas, de sua autoria, pudesse ser executado. Esse Projeto tem o objetivo central de viabilizar um laboratório interdisciplinar sobre rodas para democratizar a inovação e o empreendedorismo entre jovens estudantes, comunidades sem acesso à tecnologia e empresas de pequeno e médio portes em estágio inicial de desenvolvimento através do Design Thinking e da Gestão Ágil de Projetos no Vale do Paraíba no Estado de São Paulo (Arapeí, Areias, Bananal, Cruzeiro, Lavrinhas, Queluz, São José do Barreiro e Silveiras). Tem ainda como objetivos específicos: 1. Apoiar a formação profissional, científica e tecnológica dos agentes locais; 2. Capacitar os jovens para o “novo” mercado de trabalho. Os detalhes e os desdobramentos de sua implementação serão divulgados em breve. |
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A escritora Mirian Menezes de Oliveira, membro CETRANS, lançou em fevereiro p.p. pela Editora Scortecci o livro infanto-juvenil entitulado Por que?, cujas ilustrações são também de sua autoria. Ademais, Mirian foi escolhida pela Rivista Osservatorio Bilingue A.C.I.M.A. Brasil/ Itália, como colunista internacional. https://acimamandala.blogspot.com/ |
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Mirian ainda recebeu dois prêmios por seu belo trabalho literário: 5º lugar no Concurso de Crônicas da Academia Internacional da União Cultural com a obra Crônicas Submersas; 1º lugar no IX Concurso Literário Internacional na categoria Prosa com o texto Carta ao Anjo da Guarda!, cujo tema deste ano foi UMANITÁ & HUMANIDADE. Este evento, que se repete anualmente, tem o objetivo de incentivar, valorizar a produção literária dos escritores e poetas lusófonos e italianos e manter os laços que unem esses países. O tema foi escolhido com o propósito de expressar os sentimentos vividos neste ano surreal da Pandemia da COVID 19 “quando aconteceu de tudo, mas poucos apertos de mão e abraços foram trocados”. Os textos apresentados mostraram que vivemos diferentes experiências com muitas incertezas e angustias, mas mesmo assim também houve música, dança e poesia nas varandas e nas telas dos nossos aparelhos eletrônicos. Todas os textos, em prosa e verso, apresentados e premiados farão parte da IX Antologia bilingue A.C.I.M.A e será publicado pela MAI – Movimento ACIMA Internacional, Itália. |
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A Exposição denominada Metanoia da artista Claudia Seber, com curadoria de Olivio Guedes, aconteceu na Galeria de Arte da Hebraica entre 13 de fevereiro e 14 de março passado. Claudia Seber, terapeuta ocupacional, sempre teve a Arte como premissa de suas atuações profissionais e pessoais. Nos anos 90, deu início a um curso de joalheria autoral e em um curto espaço de tempo passou a dedicar-se integralmente. Suas esculturas surgiram com a ideia de mesclar a técnica da joalheria e o refugo da produção de joias, a diversos e inusitados tipos de metais recolhidos aleatoriamente pelas ruas e caçambas da cidade de São Paulo. |
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O cerne da produção não é a reciclagem, mas a ressignificação do mundo material compondo-o estética e simbolicamente.Uma pequena amostra das obras da artista podem ser visualizados aqui: https://arteref.com/obra/ |
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Temas atuais na Biologia é uma coletânea que se compõe de alguns artigos com pesquisas recentes relacionadas às diversas vertentes das Ciências Biológicas. A organização esteve a cargo da Profª Maria Patrícia Oliveira Monteiro e Pereira de Almeida. Dentre os artigos desta coletânea está o capítulo da pag. 123, escrito pelo Prof. Dr. Edgar Indalécio Smaniotto, membro do CETRANS, com o título "Pioneiros da Astrobilogia no Brasil: Augusto Emilio Zaluar, Flávio A. Pereira e Rubens de Azevedo". A Edição esteve a cargo da Editora Livrologia, de Chapecó/ Santa Catarina, 2021. |
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Para ler o capítulo escrito pelo Prof. Edgar, acesse este link |
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Luis Eduardo V. Berni: é o organizador do livro em formato de e-book COACHING TRANSPESSOAL: Teorias Integrativas e Saberes Tradicionais - Pesquisa Transpessoal Livro 1 - que já se encontra na Amazon. Essa obra tem como tema de fundo o Coaching, abordagem contemporânea voltada para o desenvolvimento humano. Os autores, especialistas em Teorias Integrativas em Coaching Transpessoal, foram orientados pelo organizador e produziram pesquisas que abordam os seguintes temas: Jung, Psicologia Analítica e Transdisciplinaridade; Realização Profissional; Qualidade de Vida; Autoconhecimento; e o uso de Mandalas numa perspectiva Corporativa e na Saúde Pública; Ferramentas Transpessoais, Tarot, a Formação em Coaching no Brasil, Saberes Tradicionais, Ética e Coaching, |
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Programa de Abril do CETRANS no III Congresso Mundial de Transdisciplinaridade 07/04/21 (Quarta-feira) MODERADOR: Maria F. de Mello CONFERÊNCIA: A REJUNÇÃO INTRA-TRANSDISCIPLINAR Joseph E. Brenner/ Vai ser traduzida e lida em português por Vicente L. de Góes MESA REDONDA: DOS PRINCÍPIOS TRANSDISCIPLINARES PARA A PRÁTICA - Transdisciplinaridade Holística: Experiências e Desafios em Ambientes Virtuais de Aprendência. Nelma Sá
- Transdisciplinaridade e Propósito de Vida com Saúde e Bem Estar na Maturidade.
Fernando Antônio Bignardi. - O Belo como fenda de liberação num Espaço Prisional. Ideli Domingues
09/04/21 (Sexta-feira) SIMPÓSIO: PSIVOLUÇÃO NO CAMINHO TRANSDISCIPLINAR - Encontro Transdisciplinar: Trilha da Transformação. Roberto Crema
- Transdisciplinaridade e Relação intergeracional no Processo Auto-cognium. Denise Lagrotta
- Jornalismo, Periferia e Questões de Linguagem no Conhecimento Transdisciplinar. Vicente L. de Góes
- Ser no Mundo e o Desvelamento do Ser. Vitoria M de Barros.
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Vicente L. de Goes, membro CETRANS: publicou na @Revista Amarelo um artigo sobre os problemas do masculino hoje que ele chamou de O Nascimento do Homem-Todo. Nesse texto ele aborda, com muita propriedade, a Complexidade e Incerteza como mestras de uma grande abertura possível às masculinidades. Nos coloca a questão crucial: entre a inescapável força da vida em transformar-se e a caricata rigidez pautada em Poder e Racionalidade - o que será da masculinidade deste tempo? Fala, ainda, sobre a diferença sutil e profundíssima das palavras Tudo e Todo enquanto reflexos de masculinidades possíveis nesse contexto de crise e inicia a conversa nos mostrando que: |
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“Por cerca de 500 anos, esse homem trabalhou intensamente, fazendo mundos, conhecimentos e vidas plurais, um mundo único, um conhecimento único, ao ponto de ter atraído para si, o que é de toda mitologia, sua própria soberba.” Imagem: capa da Revista Amarelo nº 36 Leia o artigo neste link |
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A escritora e contadora de histórias Cléo Busatto, membro CETRANS, está com uma agenda cheia para este ano. O primeiro projeto será gravar um vídeo por mês e postar no seu canal do YouTube, com textos de sua autoria, inéditos ou já publicados, e no formato audiovisual e com um estilo bem pessoal. Além deste outros estão em execução, mesmo em tempos de pandemia, e que ela pretende concretizar neste ano ou no próximo. |
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1) Contos de Ninar: 10 audiobooks para a Storytel, com 40 minutos de duração. Os contos narrados são de sua autoria ou contos da literatura oral reescritos por ela. Os episódios serão lançados ainda no primeiro semestre. 2) Quatro histórias de Amor para pequenos leitores: o projeto prevê um novo livro infantojuvenil, que já está prontinho para ser lançado e 51 intervenções artístico-literárias, que ela pretende executar de forma presencial com os alunos das escolas públicas de Curitiba e regionais de cultura da Fundação Cultural de Curitiba. 3) Posts literários: Cléo continua com a proposta de lançar 2 posts por semana para o público adulto, com pequenas frases ou parágrafos de textos de sua autoria. Este material dará origem a um novo livro, Intervalos. 4) Um lago, um menino e a lua: produção de um livro infantojuvenil com lançamento em Curitiba, São Paulo, Florianópolis e Europa: Inglaterra, Portugal, Espanha, Itália e realização de uma oficina de mediação de leitura. Agora é só esperar a pandemia passar para que Cléo possa realizar as ações presenciais, porque o que dá para ser online está acontecendo, é só acompanhar: https://www.youtube.com/user/clbprodu |
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“Você na cidade e a cidade em você” - Impactos da pandemia Covid-19 Pesquisa com visão transdisciplinar Autores: Adriana Caccuri Carlos Felippe Leandro Daniel Márcia Abos Objetivos Este estudo visa explorar os impactos da pandemia Covid-19 na vida das cidades seguindo a vocação transdisciplinar do grupo Megalotropia, que tem como objetivo conectar experiências que emergem dos centros urbanos. Com ações centradas na arte, na filosofia e na tecnologia, o Megalotropia pretende estimular o sujeito a se mover da condição de mero passante para um ser consciente de seu espaço urbano. É dentro deste espírito que este estudo interagiu com 130 pessoas para que compartilhassem experiências e expectativas para o horizonte que se delineia após a pandemia. |
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Como não poderia ser diferente, a vida nas cidades está no epicentro dos evento desta pandemia. Em função da alta densidade demográfica, é nas cidades que o contágio se dá de forma mais acelerada; que o número de doentes e mortos é mais alto; e que os efeitos da desaceleração econômica são mais visíveis, particularmente entre as camadas menos favorecidas. Sem a efervescência da vida cultural, social e econômica, a cidade perde brilho, pois o isolamento e o medo tendem a transformá-la num espaço inóspito ao florescimento de uma identidade vibrante que é cultivada ao redor de valores compartilhados e confiança no futuro. |
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Nada mais pertinente que investigar as formas pelas quais a Covid-19 tem impactado a dinâmica das relações do indivíduo com seu espaço urbano neste momento crítico que atravessamos. A partir do primeiro trimestre de 2021, o portal Megalotropia apresentará os resultados deste estudo com o intuito de promover o diálogo e a troca de experiências que, permeadas pela pandemia num primeiro momento, irão evoluir para outras áreas onde a vida nas cidades permaneça como tema central. O projeto do grupo, do qual esta pesquisa faz parte, será apresentado no Terceiro Congresso Mundial de Transdisciplinaridade, na cidade do México, em novembro de 2021, uma iniciativa que conta com apoio da UNESCO (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization); do CIRET (Centre International de Recherches et Études Transdisciplinaires, Paris); do INAH / ENAH (Instituto Nacional/ Escola Nacional de Antropologia e História do México) e do CETRANS (Centro de Educação Transdisciplinar - Brasil). (...) Caso você tenha interesse nesta pesquisa solicite cópias em PDF via megalotropia@gmail.com Saiba mais sobre Megalotropia, clicando aqui |
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O tema que escolhemos para o CI@48 de Outono foi Florescer e Compor e nada mais apropriado do que relatar aqui um pouco do que nos falou Joseph Azize no III Congresso Mundial de Transdisciplinaridade no dia 3 de dezembro passado com o tema: “Higher Energies, Higher Food: The Practical Reality of the Spiritual Life”. Ele nos falou como um ser humano floresce e se coloca no mundo? E a primeira mensagem que recebemos foi uma frase de Georgiǐ Ivanovic Gurdjieff [1866-1949] que diz: “a vida é real somente quando eu sou”! E ser não é somente viver neste mundo, mas é existir, experienciar a vida, compreender a existência, manter relações com os outros seres, se distinguir dos outros entes por compreender e significar o mundo, saber que se existe num mundo, ser um junto com o mundo e, principalmente, nos sabermos finitos e passíveis de transformações inimagináveis. |
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Azize pontuou, sempre citando Gurdjieff, que temos estados de consciência que flutuam e podemos, então, estar mais ou menos sonolentos ou mais ou menos alertas. Nesses estados percebemos bem pouca coisa da realidade objetiva porque estamos sempre cheios de pensamentos, emoções e atitudes conflituosas e somos sempre estimulados por influências e impressões externas que produzem em nós desejos correspondestes que, por sua vez, provocam pensamentos que lhes correspondem. |
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Estamos, assim, sempre sujeitos a influências externas que, muitas vezes, se internalizam e passam a fazer parte de nós, aparentemente somos isso, mesmo não sendo. Temos três centros principais: o intelecto, as emoções e o aparato físico e cada um deles tem um “cérebro”. Esses três centros têm que estar conectados, trabalhar em conjunto e em harmonia para que a pessoa seja saudável, porque, se desconectados, um recruta a energia do outro e essa desconexão gera doença física e mental. O problema se agrava quando a pessoa envelhece, pois os hábitos se tornam mecânicos e ela é mais condicionada por fatores externos. Todos os centros são matéria: matéria é um aspecto da energia e a força é outro aspecto. Assim, onde tem matéria há força e energia. Nossos corpos, intelecto e emoções são matéria, ainda que os dois últimos sejam constituídos de uma materialidade muito mais fina do que a do corpo físico. Ele explica que, além dos estados de consciência, quando estamos dormindo ou relativamente acordados, temos outros dois estados de frequência mais alta: lembrança de si ou autoconsciência e consciência objetiva. Cada nível de consciência disponibiliza um nível de conhecimento, assim os centros mais altos utilizam energia mais sútil e podem perceber a realidade objetiva e subjetiva. Todos os centros são órgãos de conhecimento e todos são usados, ainda que sejam conhecimentos de diferentes tipos e qualidades. |
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"Os três centros – o intelecto, as emoções e o corpo físico demandam muita energia, energia essa que muitas vezes é desperdiçada com emoções negativas", como o ódio, raiva, inveja, autopiedade; ou são mal-usadas quando os utilizamos na conversa interna ou externa, sem necessidade; ou quando sofremos desnecessariamente ou nos perdemos em devaneios que não nos acrescentam nada. |
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Esses sentimentos e sensações desgastam a energia vital que precisa ser realimentada através de três fontes de nutrição: os alimentos (comida e bebida), o ar e as impressões. As impressões compreendem as percepções internas e externas e são as mais importantes nutridoras dos centros mais elevados. Essas impressões, segundo Gurdjieff podem ser assimiladas e digeridas através de exercícios de contemplação que são dados com o “propósito de conectar o praticante com os chamados ‘acumuladores de energia’ que podem ser pequenos ou grandes acumuladores de energia localizados em cada corpo humano e grandes acumuladores localizados no nível planetário e consequentemente disponíveis para todos os indivíduos.”(Azize) Os centros mais sutis que concentram energia mais fina e de qualidade mais alta ajudam a elevar os centros mais baixos de energia mais densa, mas para isso precisamos compreender, assimilar e relembrar o tempo todo e só conseguimos nos abrir para isso se conseguirmos ter uma “abertura do coração”, não no sentido emocional do termo, mas no sentido de um “centro emocional superior”, um cálice que tem a capacidade de receber e que pode crescer cada vez mais. Para que esta obra interior aconteça, Azize vê quatro aspectos no trabalho de Gurdjieff e que acontecem, quando postos em prática, pelo menos os primeiros três, sincronicamente: - Educar: receber os ensinamentos, as ideias e formular um propósito.
- Purificar: lutar para acordar, lutar com as características do estar dormindo. Lutar com uma característica principal sacrificando o próprio sofrimento. Gurdjieff chamou esse aspecto de “criar a lua em si mesmo”.
- Nutrir. Iluminar: espiritualizar o corpo, isto é, relaxar, despertar através da sensação consciente, encher-se de sentimento (Azize vê isso como os três aspectos da sensação, diferenciados se a força passiva, ativa ou reconciliadora está sendo mediada pela sensação). Este aspecto é marcado pela cristalização do corpo astral, o corpo do centro emocional superior. Gurdjieff chamou esse aspecto de “criar o sol em si mesmo”.
- Consolidar: a conexão com o Grande Reservatório. Esse aspecto é necessário para tornar permanente o que foi ganho.
Esses ensinamentos já estão sendo utilizados fora dos grupos gurdjiefianos em diversos ambientes terapêuticos e educacionais inclusive em trabalhos e pesquisas dentro e fora da Universidade. Fonte: vídeo do III Congresso Mundial de Transdisciplinaridade: https://youtu.be/5KfMOsNoYec |
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O Polímata, uma aventura intelectual Prof. Dr. Edgar Indalecio Smaniotto - membro CETRANS Vivemos em uma época de grande especialização do conhecimento, cientistas das mais diversas áreas das ciências naturais, exatas ou humanas, trabalham com uma pequena fração do conhecimento produzido em sua própria disciplina. O historiador das ideias Peter Burke, entretanto, em seu recente livro “O Polímata: uma história cultural” (Editora UNESP, 2020) faz um resgate histórico de uma modalidade de intelectual quase desaparecida: o polímata.Em um dado momento, no período renascentista e no início da modernidade o polímata imperava como o modelo de intelectual, nenhum conhecimento lhe era estranho, tinha amplo domínio da filosofia, conhecia antigas artes como a alquimia e a astrologia, se esmerava em novas descobertas nas ciências naturais que iam se consolidando. Não era incomum que um polímata desenvolvesse pesquisas astronômicas no observatório real, fizesse o mapa astrológico do rei, desenvolvesse alguns experimentos em física ou química, se dedicasse a filosofia ou talvez a pintura, e, por fim, nas horas vagas ou em um período sabático empreendesse alguma expedição de coleta de materiais pelas imediações de sua residência ou em locais mais distante. |
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Homens como Leonardo da Vinci, Comenius, Leibniz, Issac Newton, Darwin, Descartes, Robert Hooke, Stuat Mill, Humboldt, e contemporaneamente Darcy Ribeiro, Umberto Eco, Stephen J. Gould foram grandes polímatas. Burke cita, ao todo, quinhentos polímatas, mas poderíamos com certeza localizar muitos mais, inclusive no Brasil. Atualmente a polimatia encontra um grande desafio devido à enorme especialização do conhecimento, assim é muito difícil que um único indivíduo venha a dar contribuições em mais de uma área do conhecimento, neste caso uma alternativa tem sido a Transdisciplinaridade. |
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Envolver um grupo heterogêneo de indivíduos de diferentes áreas do conhecimento para trabalhar com um problema, compensa a falta de um indivíduo que domine diversas áreas. “O Polímata” é um livro indispensável para uma compreensão do papel de indivíduos notáveis no desenvolvimento do conhecimento humano, assim como para compreender a necessidade da transdisciplinaridade nos tempos modernos. Apesar de, por causa do atual volume de conhecimento, ser muito difícil que um intelectual faça contribuições originais em diversas áreas do conhecimento, um tipo de polímata é indispensável, aquele que Burke chama de polímata passivo, ou seja, que absorve conhecimentos de diversas áreas, apesar de não dar uma contribuição original em todas elas. Este tipo de polímata consideramos indispensável na sociedade de hoje, pois se for um divulgador científico competente pode revelar os fios que ligam as diferentes áreas do conhecimento, invisíveis até mesmo para a maioria dos especialistas. Para aqueles de nós que desejam seguir como polímatas, se por um lado precisamos lidar com um volume incalculável de conhecimento, por outro, este mesmo conhecimento está cada vez mais acessível. Bibliografia: BURKE, Peter: O Polímata: Uma história cultural de Leonardo da Vinci a Susan Sontag. Trad. Renato Prelorentzou. São Paulo: Editora Unesp, 2020. |
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Martha de Lima (membro CETRANS): em dezembro de 2020, participei do Diálogo dos Saberes & Mediação transdiciplinar, evento que ocorreu às vésperas do Simpósio Humanidade Saudável do III Congresso Mundial de Transdiciplinaridade, modalidade virtual do qual também fiz parte. Deixo aqui minha apreciação desse momento vivido nessas poucas palavras: Num mundo que atualmente está sendo remexido, agitado por uma pandemia, se inicia aqui a construção de pontes para um futuro diferente, um novo modo de ver as realidades vigentes. Estão em rebuliço os paradigmas agonizantes. Estão as ciências, sendo reavaliadas, testadas e contestadas, amplificadas. Nesse hiato de tempo onde tudo está revisto e revisitado, uma senhora passeia, com olhar atento, ouvidos conectados ao momento, corpo em sintonia com o seu presente, tentando escutar a natureza e aos seres ao redor. |
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Seus pés tocam a realidade dos materiais de que são feitas as pontes em construção – parecem incompreensíveis à primeira vista. Porém, seu coração está agitado e suas vísceras sentem tudo que está emergindo - desde o momento em que seus pés tocaram esta ponte, avaliou de onde vinha, onde estava pisando, para onde se dirigia e abriu-se nela um diálogo inesperado dos seus diferentes saberes acumulados, interpelando este novo horizonte vislumbrado. Além, se apresentava um caminho para lidar com a futuridade do momento, em perceber a diversidade da natureza e a complexidade dos desdobramentos do existir e ser parte da humanidade saudável que iria propor ajudar a construir. |
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Além, se apresentava um caminho para lidar com a futuridade do momento, em perceber a diversidade da natureza e a complexidade dos desdobramentos do existir e ser parte da humanidade saudável que iria propor ajudar a construir.Sentiu no peito a própria humanidade como expressão do experimento em aplicar a lei fundante do amor, e com andar firme deu os primeiros passos em direção a este novo caminho, disposta a desvendá-lo em sua travessia. |
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TD-TE_Atro dramaturgias Oldair Soares Ammom (Membro CETRANS) "Todo o interesse da nossa vida é tornar possível o impossível... quanto a tudo mais, a vida se ocupa disso" Basarab Nicolescu in Theoremas Poéticos Para que servem os Artistas? Criam atmosferas, “Ar”, vital oxigenar os pulmões, pulmonear as palavras a encantar. Estratégias da cultura “TU”! É possível projetar uma síntese Transcultural, sendo através da “pantalha”, nossa derme, a tela, a transparência de nossa vida, como já disse Antonin Artaud, no México há quase um século. “Ao observar distante a juventude da Europa afirma que esta procura no teatro o poder de curar a vida. Esta não pode ser mais um sanatório. O Teatro pode consumir a ignorância das épocas”. A abertura do III Congresso Mundial da Transdisciplinaridade amplia o significado através dos horizontes estrelares a 360 graus, com a música das palavras cantantes de Natália Toledo, poeta, a “gente nuvem” dos ancestrais Zapotecas, a secretária de cultura do México”. (...) “Lo que soy, lo que recuerdo... Una libertad que reposa, que no se ha hecho como la sensibilidad de un loro que habla... Soy la niña que cae en emboscadas, um aullido que cae de la realidad, y sus rostros cubiertos que bajan de las montañas como cactos erguidos en las espinas que hieren las espaldas“ Y pregunta “¿Que és ser indígena? Para hablar las palabras y las no palabras” (...) A alma, as imagens e um inigualável espírito ancestral une a musicalidade entoada e me fez lembrar que a poesia, me ensinara Basarab, está para a Transdisciplinaridade como a matemática está para a Ciência. |
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A Transdisciplinaridade: eu disse sim, em 2005, no livro Educação e Transdisciplinaridade III, é como um “Conhecimento Vivo”, a maior evolução com todo o rigor científico sem precedente na história, porque de fato transcendente e talvez ocorrendo como lucidez primeira. Isso nos revelou a certeza de precisar contatar as inteligências do futuro e Morin diz que precisamos de 7 saberes para explicar a compreensão do gênero humano. |
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O III Congresso nasce luminoso como “luz que pressupõe a clareira, como diz Heidegger. “Nunca, porém, a luz primeiro cria a clareira” livre para a claridade e a sombra nos orienta e os atores habitam o corpo de sonora que se expressa na penumbra onde renascemos todos atores. Acompanhar o III Congresso Mundial tem um sabor de vitória sobre as separações das culturas, uma predisposição a ser Real alcança riquezas em cada manifestação. Atores, seres que agem. Eneagir permeia a própria imagem de SER – Supra-consciência Evolucionando ao Real, Reflexos no espelho da sala escura, a imagem invertida palmilhando a linha do horizonte. Te_Atro, porque “Atro” é o obscurantismo de nossas egóicas realidades. Me fascinaram avanços: A Teoria do Polivagal de Steffen Porges a esclarecer, incita para sair do nosso “Alzheimer” coletivo. Lembrarmos da herança réptil ajuda a caminhar. O diálogo de Porges com Lindahl, brilhante. Austrália, a Escola do sonho, ciência-educação, VIDA, VOZ SABEDORIA E AMOR. Jennifer Gidley é woman Sui Transcendentallis! |
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Pa Falcão (membro CETRANS) A Trilha menos percorrida Há uns 20 anos tive um professor de astrologia, o Carlinhos Fini, que é músico também. Carlinhos abriu muito a minha cabeça tocando no violão os aspectos astrológicos. Para quem não conhece nada de astrologia, funciona por ângulos que os planetas fazem entre si com a Terra. Então, o Carlinhos “abria” os ângulos, transformando círculos em retas que eram as cordas do violão. Por exemplo, um ângulo de 180 graus é exatamente na metade do círculo, então tem que ser uma nota musical exatamente no meio da corda do violão. Um ângulo de 120 graus a 1/3 da corda etc. Era muito impressionante ver que quando ele tocava um aspecto (esse é o nome desses ângulos em astrologia) tensos, gerava um acorde dissonante e quando ele tocava um aspecto tranqüilo, o acorde era harmônico. |
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Mas, claro, esse texto não é sobre astrologia. Comecei com isso porque da mesma maneira que podemos “abrir” um círculo e transformá-lo em uma reta, podemos juntar as pontas de uma reta e transformá-la em um círculo. E, nas pontas dessas retas da vida que estou imaginando, estão pares de opostos: direita e esquerda radicais, workaholics e vagabundos, moralistas e depravados, naturebas e quem só polui etc. Uma coisa que todos estes opostos têm em comum é que no seu maior radicalismo eles se tornam idênticos. Idênticos na cegueira e em defender seu ponto de vista sem levar mais nada em conta. E eles ficam idênticos porque a reta vira um círculo, e os polos são colocados juntos. Aí, voltando pra analogia com a música, música é vida. |
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E quando, em uma corda de violão, não nos movimentamos de um ponto para outro, não existe música. Existe uma nota que se repete continuamente e fica chata, exatamente como qualquer radical que em última instância atrapalha o próprio desenvolvimento e o desenvolvimento de quem está em volta. Infelizmente nesse momento temos muita gente tocando uma nota só. Essa tem sido a trilha mais percorrida. Então, o meu convite para você em 2021 é para fazer música: mova-se ao longo da corda de violão da sua vida! Em alguns momentos o som vai sair belo e em outros momentos, desafinado. Não tem problema, desde que você consiga aprender o que faz sair belo e o que faz sair desafinado. Se você não se aventurar ao longo dessa corda, sua música pessoal fica chata e você não cresce, não aprende nada.
Vamos criar músicas em 2021? Texto publicado originalmente no site https://wwwarpando.com.br/ |
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POESIA ÉDIPO - O FILHO PRÓDIGO Rodrigo Araês Caldas Farias - (membro CETRANS) |
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Saindo do paraíso Entro na matéria deserdado A pitonisa selou meu fado Recém-nascido fui condenado à morte Salvei a alma, mas faltou-me sorte Pés torcidos é minha alcunha Desde dia em que nasci Caminho neste mundo como um desamparado Pois não consegui evitar o meu destino Meu fardo era pesado, nem uma gota de mel Mesmo tendo decifrado o enigma da existência Rompi os laços com o Divino e conspurquei a matéria mãe Num amor incestuoso |
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Meu inconseqüente delito não ficou oculto Desvendado por mim até o último fato Fui algoz, vítima e juiz Não mais podia contemplar a realidade material Tive auxílio pelos meus bons atos e cego refugiei-me na luz Encontrei a paz no meu coração e depois de dominar meu encanto pela matéria nos três mundos em que vivia meus pés ficaram curados, guiando meus passos pelo caminho da salvação. Voltei para a casa do Pai Levando no cálice de ouro todos os que pude salvar! São Paulo, 19/02/21 14h24 |
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Quatro personagens foram criados em 2005 na Companhia de Aprendizagem por Marly Segreto, Adriana Caccuri, Monica O. Simons e Teresa Cristina F. Bongiovanni, num contexto próprio da época, e atualizados nesta data pelas três últimas criadoras em suas descrições simbólicas. Este movimento de atualização dos personagens inclui a atualização de suas criadoras, frente às experiências pessoais vividas, estudos e projetos realizados e a vivência atual desta situação pandêmica. De certo modo nos religa a uma indagação que permaneceu tanto tempo no silêncio: |
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Sérgio Taza Lemke - psicólogo, terapeuta, musicista e compositor, se apresenta no vídeo Metáfora da Máscara III (ou clicando na imagem abaixo, à esquerda) e ouçam as belas músicas de sua autoria, do CD Florescer (ou clicando na imagem da capa) - tema deste CI@ nº 48 do CETRANS. Para agendar sessões, escreva para tazamusic@gmail.com. Para saber mais sobre Sérgio Taza e conhecer sua extensa discografia, acesse o site www.sergiotaza.com |
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É interessante notar neste momento como a Comunidade CETRANS se encontra. Duas sessões do Congresso Mundial acontecem toda semana e toda semana, debates novos sobre a Transdisciplinaridade, toda semana apresentando pessoas até então conhecidas, apenas em seu próprio âmbito de trabalho, ou, quem sabe, tão somente, por suas publicações. São inúmeros os participantes mundiais, aproximadamente 40 países mostrando suas pesquisas, suas histórias de vida, suas culturas e, aqui no Brasil, o CETRANS depois de 23 anos ininterruptos de trabalho com visão a transdisciplinar do homem e do mundo. O CETRANS inova ao manter e organizar esse importante evento virtual junto com as instituições – INAH.../México CIRET/Paris; Cátedra da UNESCO da Universidade de Florença. Não se tinha até então um vislumbre de como seria esse Congresso num momento crítico em que o mundo sofre com a pandemia; se teria sucesso, se teria audiência, se teria inscrições. Pois bem, com o impulso de pessoas extraordinárias das instituições envolvidas, o III Congresso Mundial de Transdisciplinaridade acontece e, com extremo brilho, mostrando toda semana o quanto a Transdisciplinaridade é importante para o momento, para a Humanidade e para o Mundo. Essa excelência na realização do evento virtual e no percurso de tantos temas diferenciados mas, ao mesmo tempo, ligados pelo fio dourado do entre, através e além, reverbera na Comunidade CETRANS, que responde com sua participação constante e atenta a cada momento apresentado através da tecnologia. E mais ainda: desde que teve início o Congresso, nota-se um maior interesse dos membros em debater, comunicar suas opiniões e também divulgar seu trabalho, com o WhatsApp que mantemos há anos. Um evento todos os domingos também emergiu da nossa Comunidade, via Zoom, para um debate dos acontecimentos e temas da semana com membros desejosos de colocar suas opiniões e de ouvir as de seus pares. Assim é e, com certeza, assim continuará sendo até novembro deste ano, quando o Congresso Presencial no México puder ocorrer, com participantes que já estarão imbuídos de tantos assuntos tratados e, com certeza, iluminados para irem além do que já se analisou até aqui. |
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>> TEXTOS A África é o berço da humanidade. Foi lá que evoluiu o homem moderno, que depois se espalhou pelo globo. No entanto, algumas civilizações cheias de riqueza e cultura ainda são pouco conhecidas. Vale a pena resgatá-las! https://achistorico.blogspot.com/2017/11/10-civilizacoes-africanas-esquecidas.html?m=1 Ao longo de 2019, o Fronteiras do Pensamento reuniu grandes pensadores dos mais diversos locais do mundo para debater os Sentidos da Vida a partir de diferentes abordagens - da astronomia, passando pelo cinema até a psicanálise. Nessa matéria, há depoimentos de Graça Machel, Luc Ferry, Paul Auster, dentre outros https://www.fronteiras.com/artigos/sentidos-da-vida-conferencistas-do-fronteiras-falam-sobre-o-proposito-da-existencia-humana Emoções estéticas: o impacto emocional da beleza https://amenteemaravilhosa.com.br/emocoes-esteticas/ As lentes VUCA se tornam insuficientes para ajudar os gestores. Agora, eles devem olhar o mundo por meio do acrônimo BANI, que converte o volátil em frágil, a incerteza em ansiedade, o complexo em não linear, e o ambíguo em incompreensível https://www.mitsloanreview.com.br/post/o-modo-vuca-arrefece-boas-vindas-ao-bani >> VÍDEOS A histórica entrevista de Nikola Tesla em 1899 (com tradução em português) https://www.youtube.com/watch?v=aMxkNYJ8kBM Carlo Rovelli – O tempo, o universo e a sua vida https://youtu.be/apAGJ1smsPU Henry Corbin sobre seu encontro com Heidegger https://youtu.be/ijSPZjfa6kU Marcelo Gleizer e O caminhar leva ao maravilhamento https://youtu.be/asM7Q8JXkWs Amy Herman, educadora visual, explica como o uso da arte pode refinar a percepção e facilitar conexões não aparentes https://www.youtube.com/watch?v=_jHmjs2270A >> DOCUMENTÁRIOS E FILMES Relâmpagos dos Deuses - Com uma interpretação radical da história humana e da evolução do sistema solar, este filme apresenta os temas chave da teoria Thunderbolts (Teoria dos Relâmpagos) e inclui entrevistas com uma série de figuras principais na investigação do Universo Elétrico. Thunderbolts (Relâmpagos) é projetado para preparar o espectador para a obra de David Talbott e Wallace Thornhill, agora apresentado em uma série de monografia chamada Relâmpagos dos Deuses. O Mahabharata – Também conhecido como Maha-Bharata (devanágari: महाभारत, transl. Mahābhārata), é um dos dois maiores épicos clássicos da Índia, juntamente com o Ramayana. Sua autoria é atribuída a Krishna Dvapayana Vyasa. O texto é monumental, com mais de 74. 000 versos em sânscrito, e mais de 1,8 milhões de palavras; se o Harivamsa for incluído como sendo anexo e parte da obra, chega-se a um total de 90 000 versos, compondo o maior volume de texto numa única obra humana. Essa versão do filme é dirigida por Peter Brook e seus atores são de várias nacionalidades para marcar o caráter universal do filme.
https://youtu.be/VMlNrbfT8nI A Jóia Azul – Documentário sobre Curadores Planetários e seu propósito espiritual no auxílio de cura da Terra-Gaia, englobando as tecnologias luminosas de Quinta Dimensão dos Arcturianos. Um filme de Oliver Hauck produzido entre Estados Unidos e Alemanha, com participação de David K. Miller, Gudrun Miller, entre outros. https://www.youtube.com/watch?v=iY_WsRAWh2E |
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Arte, ciência e religião : o florescer da nossa humanidade Harold Terry Lindhal, autor do livro The Harmonics of Unity (2017), cuja palestra no Congresso Mundial de Transdisciplinaridade/Modalidade Virtual, ocorreu no dia 05 de fevereiro p.p., a respeito da Humanologia, no simpósio sobre a Corporificação do Ser, fala de Ciência, Arte e Religião, bem como da relação entre o percurso temporal de evolução do nosso planeta e as ressonâncias com os órgãos cognitivos físicos e psíquicos, os quais formam nosso corpo humano. Dá especial ênfase ao Giro Vago Pineal na evolução de nossa consciência. Explora de forma sucinta a gestação, história e potencial da humanidade, com seus imperativos intrínsecos e biológicos. |
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Nessa linha de pensamento expressa a necessidade da inclusão da ergodicidade complexa, ou seja, dos aspectos repetitivos da espécie nos milhões de anos de existência. Repetições essas que possuem registros nos sulcos cerebrais. Nessa reflexão, o neo-córtex ainda não chegou em seu ápice. O que se pode realçar é que alguns conseguiram e outros não. No entanto, se houver um número considerável de pessoas que o fizerem, ou seja, a formação de uma massa crítica, certamente a mudança emergirá. Seria como realizar a potencialidade do neo-córtex, daí a importância da evolução individual. Vale lembrar que, hoje, a desconexão das pessoas é a via predominante. |
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Há algum tempo atrás o sistema nervoso e o sistema endócrino eram estudados como separados, mas hoje já se percebe uma relação entre eles. Essa coligação é efetuada pelo nervo vago. Nessa perspectiva, a meditação, arte e religião, no sentido que abordaremos, também é extremamente relevante para esse processo. De maneira sintética: O que faz o homem, talvez, consciente ou inconscientemente, em seu caminho de erros e acertos, senão ir desvendando sua humanidade? Temos essa possibilidade apenas em potencialidade. Podemos nascer e morrer cegos para ela, realizá-la parcialmente ou em sua plenitude: pela prática, pela graça ou pela dádiva. Somos um projeto de nós mesmos e recebemos corpos, órgãos físicos e sutis para realizá-lo. Mas há uma evidência: nascemos para a morte, nosso tempo nesse corpo é finito. |
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A vida como arte possui formas que são criptografadas. Ao se escutar uma pessoa, fazer um curso ou apresentar uma live, por exemplo, com a consciência desses códigos, com essa qualidade de atenção e intenção, de maneira consciente, há uma melhoria no teor vibracional e na ação pessoal.Arte, aqui, é tratada como arte objetiva: fala da coisa que é e não da coisa representada. Assim como Simone de Beauvoir colocou “é na arte que o homem se ultrapassa definitivamente” e Paul Klee quando diz que a arte não reproduz, vai além, quando traz alta relevância. Assim, de uma forma diferente quebra os paradigmas. |
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O que Lindhal chama de arte objetiva se atrela à concepção de um processo psivolutivo que unificaria o que é necessário ao homem para ter um viver saudável. A arte, tal como a concebe, não estaria à mercê da religião, como o fez na Idade Média, ou da ciência, mas estaria normalizando os excessos da religião e da arte. Ela estaria informando a espécie humana sobre a sua transição evolutiva da natureza animal à psivolução no que se refere à natureza psíquica. Necessitamos, pois, reconhecer tudo o que é necessário para a reintegração da religião, arte e ciência, de maneira saudável. (Lindahl, 2017) A arte objetiva relembra a função da humanidade sobre o seu processo de formação, transmutação e iluminação. Ela esclarece à humanidade essa mobilidade de seu potencial e a conduz à normalização solar, ou seja, o reconhecimento do aspecto positivo - solar do que se vive. A religião, arte e ciência, nessa visão proposta por Lindahl, apresentam uma compatibilidade inata. No entanto, o que faz perceber essa relação como incompatível e não viver de um modo saudável são as interpretações de nosso intelecto que, ao ser dominado pelas emoções, apresenta-se com versões destrutivas da realidade. Religião aqui dita pelo autor como religião objetiva, ou seja, nos processos de inervação vago-pineal para psivolver uma consciência imparcial, uma razão consciencial. Quando nosso potencial comum à humanidade, com uma dinâmica de realização que se mostra em sementes de pensamento e intenção, surgem ambiguidades em nossos cérebros que trazem, ainda, configurações reptilianas. Quando nosso intelecto é dominado por emoções, estas podem adotar uma versão devastadora da realidade e, diante dessa interpretação há uma percepção de incompatibilidade entre religião, arte e ciência e um modo de viver nada saudável. A arte objetiva acentua que o que é em cima, assim também o é embaixo, ou seja, ela coopera para a evolução do Homo Hypnon ao Indivíduo Essência rumo ao Homo Sapiens. No Homo Hypnon há um adormecimento, um sonambulismo presente, as moléculas ignoram umas às outras, comportando-se como entidades independentes. No Indivíduo Essência, embora haja um ego transcendente isso não é percebido, há um viver ingênuo no mundo. Enquanto que o Homo Sapiens é como o planejamento de altíssima qualidade de uma fábrica que nunca chega ao seu máximo, sempre há novas possibilidades. Aqui a consciência é imparcial, a razão objetiva, e há uma psivolução dos órgãos psíquicos. Nesse conjunto de informações, Lindahl nos brinda com a possibilidade de reflexões profundas e inovadoras sobre a nossa própria humanidade potencial. https://youtu.be/uZi1l4kmuf4 |
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