Cancro colo-rectal

O cancro colo-rectal (CCR) é uma das neoplasias mais comuns nos países desenvolvidos, sendo considerada a segunda causa de morte por cancro. Em Portugal, os seu números têm vindo a aumentar - existem 6400 novos casos/ano, com cerca de 80000 doentes activos. Atinge uma taxa de mortalidade de 65%.

 

Embora possa ser familiar, como no caso da polipose adenomatosa familiar (PAF), a grande maioria é esporádica - pode aparecer em qualquer pessoa. Afecta tanto homens como mulheres, principalmente a partir dos 50 anos.

 

Pode localizar-se em qualquer porção do intestino grosso, e quando não detectado atempadamente espalha-se frequentemente, a maior parte das vezes para o fígado.

 

É assim importante estar alerta para possíveis sinais e sintomas desta doença, e participar activamente nos rastreios aconselhados pelo seu médico!

Quais os sinais de alerta?

 

Algumas das alterações que podem surgir associadas ao desenvolvimento do CCR são:

 

⚠️ alteração dos hábitos intestinais (diarreia alternada com obstipação); 

⚠️ sensação de que o intestino não esvazia completamente; 

⚠️ fezes mais finas e de menor volume que o habitual;

⚠️ sangue vivo nas fezes;

⚠️ fezes pastosas, tipo borras de café;

⚠️ desconforto abdominal generalizado (dores de gases, inchaço, enfartamento);

⚠️ náuseas e vómitos;

⚠️ sintomas constitucionais (perda de peso, diminuição do apetite, cansaço).

 

Atenção: A maior parte dos sinais e sintomas surgem já em fases avançadas da doença!!

Quais os factores de risco?

 

Embora todas as pessoas possam vir a desenvolver CCR, há alguns factores de risco que podem levar a um desenvolvimento mais precoce da doença, e por isso há protocolos de rastreio individualizados:

 

⚠️ ter mais de 50 anos;

⚠️ fumar;

⚠️ dieta rica em gorduras animais, pobre em fibras

⚠️ ter familiares com CCR;

⚠️ ter história pessoal de pólipos;

⚠️ ter doença intestinal inflamatória de longa duração.

O que posso fazer?

 

Apesar de ser uma doença com grande impacto, tanto na qualidade de vida como na mortalidade, o facto de haver lesões precursoras benignas, os pólipos, que se desenvolvem de forma muito lenta, permitem oferecer uma terapêutica precoce, o que contribui para a elevação das taxas de cura. Assim, é fundamental participar no rastreio do CCR.

Há dois métodos principais para fazer o rastreio do CCR:

 

✔️ Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes (PSOF) nas pessoas sem risco acrescido, deve ser feito anualmente. Detecta pequenas perdas sanguíneas que podem ocorrer nos pólipos. É mais cómodo de realizar, no entanto por não ser tão específico, é necessário repeti-lo anualmente;

 

✔️ Colonoscopia total   é um exame mais invasivo, que deve ser feito em clínicas especializadas. É no entanto mais sensível, e permite remover logo alguns pólipos que sejam detectados, evitando que continuem a crescer  e que se possam transformar em cancro. Em pessoas saudáveis, e desde que não sejam detectadas alterações, pode ser realizado de 10 em 10 anos.

 

Ambos os testes podem ser usados com bons resultados, desde que se respeitem os timings e indicações!

 

Se na sua família há casos de CCR, ou se há história genética, informe-se com o seu médico sobre quando deve iniciar o rastreio desta doença.

 

 

 

Proteja a sua saúde! Se diagnosticado e tratado atempadamente, o CCR pode ser curado.

Elaborado por: Dra. Catarina Pinhão 💙

Design: Rute Santos 💙 

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