O que posso fazer?
Apesar de ser uma doença com grande impacto, tanto na qualidade de vida como na mortalidade, o facto de haver lesões precursoras benignas, os pólipos, que se desenvolvem de forma muito lenta, permitem oferecer uma terapêutica precoce, o que contribui para a elevação das taxas de cura. Assim, é fundamental participar no rastreio do CCR.
Há dois métodos principais para fazer o rastreio do CCR:
✔️ Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes (PSOF) nas pessoas sem risco acrescido, deve ser feito anualmente. Detecta pequenas perdas sanguíneas que podem ocorrer nos pólipos. É mais cómodo de realizar, no entanto por não ser tão específico, é necessário repeti-lo anualmente;
✔️ Colonoscopia total é um exame mais invasivo, que deve ser feito em clínicas especializadas. É no entanto mais sensível, e permite remover logo alguns pólipos que sejam detectados, evitando que continuem a crescer e que se possam transformar em cancro. Em pessoas saudáveis, e desde que não sejam detectadas alterações, pode ser realizado de 10 em 10 anos.
Ambos os testes podem ser usados com bons resultados, desde que se respeitem os timings e indicações!
Se na sua família há casos de CCR, ou se há história genética, informe-se com o seu médico sobre quando deve iniciar o rastreio desta doença.
Proteja a sua saúde! Se diagnosticado e tratado atempadamente, o CCR pode ser curado.