NOVA

NV Nation (Victory not Vengeance)

Tradução informal: Vitoria M de Barros 

I long to feel my heart burned open wide, till nothing else remains,

Except the fires from which I came.

Like parted souls, divided for an age,

awe and wonder I´d embrace,

And the world anew again.

But now, this picture from me fades.

From still´s cold hand there´s no reprieve,

so light the fire in me.

 

Shine; shine your light on me.

Illuminates me, make me complete.

Lay me down, and wash this world from me.

Open the skies, and burn it all away.

'cause I've been waiting, all my life just waiting,

For you to shine, shine your light on me.

 

I dreamed the world, with my eyes open.

But time moved on and then, new worlds begin again.

Till my heart, in this universe so vast.

No moment was made to last, so light the fire in me.

 

Shine; shine your light on me.

Illuminates me, make me complete.

Please shine, shine your light on me.

No hesitation, make me complete.

 

Lay me down, and wash this world from me.

Open the skies, and burn it all away.

 'cause I've been waiting, all my life just waiting,

For you to shine your light on me.

 

___

Anseio sentir meu coração incendiado por completo, até que nada permaneça

Exceto o fogo do qual eu vim.

Como almas separadas, divididas por uma época, arrebatamento e maravilhamento eu abraçaria,

E o mundo renovado novamente.

Mas agora esta figura se esvanece de mim.

De silenciosa mão gélida, não há alívio,

então acenda o fogo em mim.

 

Brilhe; brilhe sua luz em mim.

Me ilumine, faça-me completo.

Me recoste, e lave este mundo de mim.

Abra os céus, e queime tudo pelo caminho,

Pois, estive esperando, toda minha vida apenas esperando,

Para você brilhar, brilhar sua luz em mim.

 

Sonhei o mundo, com meus olhos abertos.

Mas o tempo continuou e então, novos mundos começam de novo.

Até meu coração, neste universo tão vasto.

Nenhum momento foi feito para perdurar, então acenda o fogo em mim.

 

Brilhe; brilhe sua luz em mim.

Me ilumine, faça-me completo.

Por favor, brilhe sua luz em mim.

Nenhuma hesitação, faça-me completo.

 

Me recoste, e lave este mundo de mim.

Abra os céus, e queime tudo por inteiro.

Pois, estive esperando, toda minha vida apenas esperando,

Para você brilhar, brilhar sua luz em mim.

CETRANS HOJE

FAROL — BÚSSOLA — HORIZONTE

 

III  CONGRESSO MUNDIAL DE TRANSDISCIPLINARIDADE

MODALIDADES VIRTUAL E PRESENCIAL

www.tercercongresomundialtransdisciplinariedad.mx

É assim que vemos esse  Congresso que está prestes a se realizar na sua:

 

Modalidade Virtual de 30 de outubro de 2020 à 30 de setembro de 2021

Modalidade Presencial de 02 à 06 novembro de 2021, na  cidade do México.

O CETRANS juntamente com o Instituto Nacional de Antropologia e História da Cidade do México, com o Centro de  Pesquisa e Estudos  Transdisciplinares — CIRET,  Paris e  com a Cátedra  Transdisciplinar da UNESCO, com sede em Florença, Itália, formam os 4 Comitês de organização da Modalidade Virtual desse Congresso, sob a orientação de Maria F de Mello, Julieta Haidar, Florent Pasquier e Paolo Orefice, respectivamente.

 

Dentre os polos temáticos eleitos pelos Comitês para compor estes 10 meses de atividades virtuais salientamos: Saúde e Transdisciplinaridade; Que Mundo Pós-COVID19; Inteligência Relacional de Espécies; Transdisciplinaridade e Cidadãos da Terra, Ciência no Século XXI, Aspectos Transdisciplinares na Arte; Aspectos Transdisciplinares na Literatura; Relação entre Transgeracionalidade e Transdisciplinaridade; Culturas  Indígenas Ancestrais e Atuais; Profissões e Sistemas Sustentáveis; Investigação e Ação Participativa; Transdisciplinaridade e Neurociência; Trans e o Sagrado; Trans e Corporificação do Ser.

 

Esse Congresso na sua Modalidade Presencial  aportará  aos participantes, já com mais de 700 inscritos, práticas experienciais, teoria, metodologias  través dos trabalhos já inscritos e das falas de 10 palestrantes convidados. Contudo, é da convivência, das conversas e das trocas entre participantes vindos de todos os continentes da nossa Casa Planeta Terra que o caminho de todos poderá ser enriquecido onde vibra por ressonância o  Ser/Fazer Transdisciplinar pessoal de cada um para o bem do coletivo. Afinal, em nossas vidas somos farol, bussola e horizontes e, como tal, tomara− que possamos realizar nela, nossas mais nobres possibilidades.

 

Visitando o Site do Congresso, você encontrará todas as informações para se inscrever  tanto na Modalidade Virtual como na Presencial. Lembramos que há limites de datas para ambas inscrições.

ACONTECÊNCIAS

Edgar Indalecio  Smaniotto realizou no dia 13 de agosto uma live stream organizada pela Revista Astro Nova sobre o tema "Implicações Filosóficas da Astrobiologia".

 

Nessa conversa, ele mostrou que desde os primórdios da filosofia, com os filósofos pré-socráticos, já se pensava na possibilidade da existência de outros planetas habitados. 

Com o desenvolvimento da história, apareceram outros filósofos, como por exemplo, os romanos ─ Lucrécio e Plutarco e, no Renascimento, Giordano Bruno, que pensavam e escreviam sobre a possível pluralidade de mundos habitados fora da Terra. Esse autor afirma que podem existir “alhures infinitos mundos, infinitas criaturas, outras raças, diferentes espécies animais”. Diversos autores na Filosofia Moderna, como Fontenelle, Voltaire, Kant, David Hume, Flammarion também se referem a essa possibilidade, sempre como experimentos do pensamento, como reflexões puramente lógicas. No desenvolvimento posterior veio o Cosmismo Russo, mais atual, ao qual Edgar dedica uma parte de sua apresentação.

 

Ele apresenta, ainda, um autor brasileiro, Augusto Emilio Zaluar, que muito influenciou seus estudos e sua iniciação na Astrobiologia e foi a partir desse autor que ele construiu sua dissertação de mestrado e, a partir daí, a Astrobiologia não saiu mais da sua vida. Esta se constitui hoje como uma sub-disciplina filisófica da Filosofia da Ciência. As principais implicações filosóficas da Astrobiologia levantadas por Edgar nessa apresentação são perguntas que teremos que nos fazer: i) Teremos direito de mandar vida para outros planetas e com isso alterar o meio ambiente deles? ii) Ao entrarmos em contato com a vida em outros planetas, o meio ambiente da Terra será alterado e isso é bom? iii)Teremos que alterar nosso corpo (ou ele será necessáriamente alterado) ao habitarmos outros mundos?

https://youtu.be/UtiF9hGi2i8

Ideli Domingues vem realizando uma série de apresentações com o tema geral "Histórias para os Tempos de Crise". Elas se subdividem em blocos como, por exemplo: cara a cara comigo; o encontro com o eu; o amor está no ar; a vida como oportunidade; a vida com presença, entre outros. Podem ser acessados via Instagram: @espacoidelidomingues ou no canal Ideli Domingues no Youtube.

Fernando Bignardi foi um dos palestrantes no evento on-line "A (re) invenção do RH e da Saúde Corporativa — a transformação mais que necessária", que aconteceu entre os dias 26 e 28 de agosto. Este encontro foi organizado pelo Conselhos Empresariais de Saúde e Recursos Humanos ACMinas com o objetivo de discutir a saúde corporativa, a renovação do RH e a inovação dos processos de trabalho.  A fala do Bignardi teve por tema "Saúde do Ser Inteiro ─ a base da sua realização pessoal".

Bignardi também participou no dia 18 de setembro na plataforma Zoom, da conversa sobre o tema "Água, Saúde & Sustentabilidade" com o educador e gestor ambiental Marcelo Bomfim e o médico homeopata e fundador do Grupo Ecológico Vida. Nesse diálogo, os três trocaram conhecimentos e experiências sobre  como integrarmos esses princípios no desenvolvimento de uma nova sociedade, que cuida do presente sem esquecer do futuro.

 

Assista outros vídeos do Dr. Bignardi no canal YouTube do "Florescer na Mata"

https://www.youtube.com/channel/UCGMzvE8riaF4j6lNmiLW3VA

 

Pa Falcão inaugurou na 'Plataforma do Cuidado' uma sessão onde ela apresenta as diferentes possibilidades de realizar a leitura do Mapa Astrológico de seus clientes, bem como formas de agendá-los. As consultas são feitas  a distância, pelo Zoom, e duram aproximadamente uma hora e meia. Através da leitura do seu Mapa Astrológico você vai compreender melhor suas forças e fraquezas e como você pode usá-las de forma mais efetiva e produtiva em todas as áreas da sua vida.

Também compreenderá os ciclos de vida pelos quais está passando e quanto tempo duram as diferentes experiências de aprendizado. Existem várias possibilidades: mapa natal; mapa anual, que traz luz sobre o ano que você vai viver a partir do seu aniversário; mapa da sinastria, que tem como objetivo verificar a compatibilidade entre um casal ou entre sócios, ou ainda o mapa esotérico, que foca em conhecer o propósito da alma.

https://www.plataformadocuidado.com.br

Cleo Busatto está lançando a coleção "Os Minúsculos"  que é composta por 5 livros que contam histórias com muitas aventuras e  personagens cativantes que vão encantar ou emocionar a todos!  No segundo livro dessa coleção, Cleo apresenta um tema que aperta o coração de qualquer um: criança em situação de risco, na rua, fazendo malabarismo pra sobreviver.

Caso queira conhecer um pouco de cada um, entre em http://Linktr.ee/cleo_busatto para saber mais. 

já está disponível no Facebook e no Canal dos Cursos CETRANS no Youtube, o vídeo cujo  tema é "O Terceiro Incluído", elaborado e realizado pela professora Mariana Thieriot-Loisel. Ela explora de muitas maneiras as várias possibilidades onde as diferentes lógicas aparecem e podem ser usadas, incluindo a lógica binária do “ou é isso ou aquilo” e outras, onde a contradição aparece, é aceita, pode ser mediada, compreendida e muitas vezes, trans-atravessada.

Link para assistir o vídeo:  https://youtu.be/0OMPBWH59fI

Podcast do vídeo: https://www.podomatic.com/podcasts/cetrans/episodes/2020-09-08T18_40_01-07_00 

Link do Curso completo no Facebook: https://www.facebook.com/cursoscetrans

Maria F. de Mello, Vitoria M. de Barros e Américo Sommerman, no dia 27 de julho, deram uma entrevista para o programa "Circulos Transculturais da Universidade do Estado do Amazonas. Ciência e Tradição: um diálogo emergente pela vida" ─  onde falaram sobre a criação e trajetória do Centro de Educação Transdisciplinar ─ CETRANS e da história da implementação da TD no Brasil.  

O evento foi organizado pela professora Eglê Wanzeler, coordenadora do "Laboratório de Ensino Pesquisa e Experiências Transdisciplinares em Educação" ─ LEPETE, da Universidade do Estado do Amazonas ─ UEA/ SEMED e poderá ser assistido no canal da TV LEPETE: https://youtu.be/_53HFteWtPU ou no Facebook da LEPETE ─ UEA:  https://www.facebook.com/uealepete/ (https://www.facebook.com/watch/?v=612575966059227&extid=dAddIFH9oaoLhnw2 )

Marcelo Demarzo: participou no webinar como convidado do professor Dr. Ricardo Uchida ─ chefe do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, no dia 10 de setembro. Nesse encontro eles conversaram sobre o significado da compaixão para o mindfulness e os benefícios da atenção plena para a saúde mental de todas as pessoas envolvidas, sejam elas pacientes, profissionais de saúde ou familiares em geral. 

https://www.youtube.com/watch?v=vBMC8S98vFw

Lali Jurowsky organizou e apresentou dois eventos sobre 'Respiração', formas corretas de respirar e a importância desse ato rotineiro em nossa vida que tiveram a participação de Robert Litman. O primeiro foi uma entrevista divulgada no inicio de agosto ─  "Respiração em tempos de COVID-19", e o segundo foi uma aula aberta dada pelo professor Robert, no dia 25 de agosto, via ZOOM, chamada "Respirando ─ em tempos de desafios" com Robert Litman, quando ele, além de falar sobre o assunto de sua especialidade, respondeu a perguntas dos participantes. 

Para rever a aula: https://youtu.be/ZTJC6Zd-c30

Para rever o vídeo em português: https://youtu.be/4qh-Ow2GUpc

Américo Sommerman e Patrick Paul. A Polar Editorial acaba de lançar mais uma publicação muito importante ─  A Cabala volume 1: Os Três Véus da Existência Negativa de Patrick Paul! Este é o primeiro de sete volumes escritos por este autor sobre a Cabala, que serão:  • A Cabala Vol. 1. Os três véus da Existência Negativa (já editado); • A Cabala Vol. 2. Conceitos Fundamentais; • A Cabala Vol. 3. O Maassê Bereschit — A Obra do Princípio: as ações, as palavras de Deus, os números; • A Cabala Vol. 4.- As letras hebraicas e os Caminhos da Árvore da Vida; • A Cabala Vol. 5. A Astrologia Judaica; • A Cabala Vol. 6. A Árvore da Vida e a Árvore do Conhecimento, as cinco almas, as duas criações  • A Cabala Vol. 7. O Maassê Merkabá ─ A Obra da Carruagem.

A Polar pretende publicar um ou dois volumes a cada ano e, neles, o leitor poderá ter uma visão ampla e clara da altíssima sabedoria contida nessa tradição multimilenar. Patrick Paul apresentará nesses sete volumes os principais conceitos e conhecimentos da Cabala com o rigor e a profundidade que já são bem conhecidos dos leitores de suas outras obras já publicadas em português. Patrick nos diz:

 

“A Cabala, em seus fundamentos, é inseparável da Torá (o texto escrito dos cinco primeiros livros da Bíblia) e faz parte de seus ensinamentos transmitidos oralmente ─ porque a palavra escrita não pode transcrever totalmente o espírito da letra, sua dimensão oculta, por maior que seja sua qualidade. Lemos um texto e o compreendemos conforme o nosso nível de compreensão. A palavra escrita associada à instrução oral pode modificar a compreensão que se tem do texto, desde que a pessoa tenha uma atitude mental aberta.”

 

O livro pode ser adquirido através do e-mail polareditorial@uol.com.br, diretamente pelo site da editora https://www.polareditorial.com.br/

ou pela Amazon https://www.amazon.com.br/dp/6599058043/

Rodrigo Araês Caldas Farias foi convidado por Fabio Galeazzo, design de interiores, para falar sobre o "Mapa Astral de uma Casa". Fábio está produzindo, com as lives que fez e está fazendo no Instagram nessa época de Pandemia, um livro que retratará, em muitas dimensões, a casa que moramos. A conversa com Rodrigo foi muito rica, o diálogo muito afiado: ele explicou que como um mapa astral de uma pessoa, o mapa da casa também tem 12 casas que representam os vários espaços que a casa possui e se relaciona com a energia que eles contém, com a energia que as próprias

Casas astrológicas têm simbolicamente, com os planetas que estão nas Casas do Mapa da própria Casa, têm relação com os donos da casa e com as pessoas que nela habitam. O mapa astrológico é uma operação de muitos elementos que se conjugam, se inter-relacionam em diferentes níveis, em suma, é um sistema complexo. Podemos correlacionar o mapa da compra da casa ou o mapa da(o) dona(o) .

 

Rodrigo deu muitas explicações, como por exemplo que “o eixo do espaço identificado como Ascendente-Descendente, Casa I ─ Casa VII, equivale à entrada que pode ser um Jardim e a saída, que pode ser um quintal. Identifica-se o Ascendente como um dos pontos do eu, e o descendente como o outro. Eu caminho em direção ao outro”. Outro aspecto muito interessante que ele explicou foi que, “o eixo do tempo Casa I ─ Casa X, o passado e o futuro, estão vinculados: Casa IV ao porão e ao inconsciente, Casa X ao futuro e o pós-consciente. O Consciente está na intersecção do eixo do espaço com o do Tempo. Em outras palavras os donos estão no meio do mapa. Poder-se-ia dizer que um indica o provável e o outro o possível.

 

Reformar uma casa é mexer nos porões o que pode levar à dissolução de um relacionamento; também não se sabe se as expectativas futuras coincidem. Foi muito enriquecedor conhecer esse modo de analisar uma casa que pode ajudar na hora da compra, reforma ou mesmo decoração dos seus ambientes. Mas, a casa perfeita, muitas vezes, está só no nosso imaginário e conversa terminada, Rodrigo leu a poesia de Afonso Schimdt, O Poema da Casa Que Não Existe:

Onde a cidade acaba em chácaras quietas
e a campina se alarga em sulcados caminhos
achei a solidão amiga dos poetas
numa casa que é ninho, entre todos os ninhos.

Térrea, branquinha, com portadas muito largas,
desse azul português das antiquadas vilas
e uma decoração de laranjas amargas
que perfumam da tarde as aragens tranquilas.

Ergue-se no pendor suave da colina,
escondida por trás dos eucaliptos calmos;
tem jardim, tem pomar, tem horta pequenina,
solar de Liliput que a gente mede aos palmos 

Neste ponto, a ilusão, a miragem, se some;
olho para você, eu triste, você triste.
Enganei uma boba! O bairro não tem nome,
a estrada não tem sombra, a casa não existe!

UM PONTO DE INTERESSE

Imperfeição aparente

 

As flores em seu esplendor, parecem eternas, lindas...

Quando morrem, deixam suas belas formas e perfumes, ainda.

Outras vêem e sempre há, de novo, o esplendor!

Momento, após momento...como na vida: o perfume, a magnificência, a transformação permanente,

o caminho do presente, o amor suave, na imperfeição aparente.

 

Mestre Nadíre

A vida exige que sejamos criativos... e como!! Mas, e se pudéssemos pará-la em alguns momentos... nos mais inéditos e saborosos, evidentemente? Seria ótimo, pensamos. Como seria parar as flores nesse instante de esplendor?! Mas, como tudo é uma cadeia, então nossa respiração também pararia, o caminhar pararia, a criação que é gestada a partir da incessante mutabilidade se estancaria. O que aconteceria com nossa mente?

 

O que aconteceria com o nosso ser aprisionado apenas em um momento, considerado “o melhor”?

Ao pensar em tudo isso, talvez pudéssemos nos dar conta do movimento do viver que, se por um lado nos assusta, por outro nos deslumbra com sua diversidade e, talvez, com sua intensidade e novidades impensáveis. Ao mesmo tempo que respiramos, andamos, alimentamos células e órgãos dos quais não temos conhecimento. 

Afinal, um rio diante das tempestades ele, no seu fluir, aceita, recebe o aumento de volume de sua água  que  o  tornamais caudaloso e, com isso, aumenta sua força que, muito mais facilmente, avança e arranca de sua frente obstáculos que apareciam quando seu volume era menor. Não seria, também, esse mesmo processo constante de se abrir ao novo, que tanto falamos? Talvez, compreendendo com mais clareza, a partir da observação do fluir presente na natureza possamos nos entregar mais conscientemente aos ditos obstáculos|dores do nosso viver seguindo esses passos. Estar vivo, em si, é estar imerso nessa imensidão de movimentos de diferentes direções e multidimensões...

 

Há algo tão surpreendente em cada passo! Muitos dirão: há muita sofrimento nesses movimentos... Será? Ou aprendemos a dar realce a eles, como se parássemos a vida e o próprio respirar|existir? Estamos nos educando para isso: viver o inédito de cada momento... apenas! Aguentamos mergulhar no desconhecido? Desconhecido e bom? Como o rio que se engrandece a cada passo? E você, gostaria de parar seus momentos especiais ou absorvê-los como o caudaloso rio que segue em frente, sempre?

https://youtu.be/h3Z6vJQ3ako

REFLEXÃO PESSOAL

Ser Pesquisador: a Utopia do Conhecimento

Oriana White

 

Sou apaixonada por pesquisa! Vou contar e contagiar, com certeza!

 

Iniciei minha formação como psicóloga; sempre quis isso, não como uma terapeuta, dentro de um consultório durante todo o dia. No meu imaginário me via em locais abertos, com gente, participando de suas vidas. Não sabia muito bem por onde iria iniciar minha caminhada.

Isso até ter aula com Claudio Willer, um de meus mentores, hoje escritor e poeta, na época professor de Psicologia Social. Ele tinha um instituto de pesquisa e comecei a aceitar todo tipo de trabalho que fosse ao redor da USP, pois nessa época a faculdade era em período integral.

 

Esse foi um momento mágico onde me dei conta que adorava falar com as pessoas e conhecer seu cotidiano, o que gostavam de fazer, quais seus hábitos, suas expectativas, cada uma em seu pequeno mundo.

 

Logo em seguida, me convidaram para ser monitora da disciplina Psicologia das Organizações na Faculdade de Economia e Administração — FEA. 

Achei bom, pois poderia combinar a faculdade de psicologia com a realização das pesquisas e um estágio. Era só atravessar a rua e pronto.

 

Mas não foi só atravessar a rua! Encontrei um outro tipo de gente e de ambiente, tudo organizado, com organogramas e cronogramas, gente que parecia mais séria, mais elitizada. Estava em outro planeta! Adorei isso, embora assustada. Me senti desafiada e extremamente curiosa para entender quem eram “eles”.

 

Contratada por uma grande agência de propaganda, a CBBA, encontrei meu segundo mentor, o “Seu Castelo”, dono da agência.

 

Tendo contato com vários clientes, muitas vezes me sentia perdida, em conflito do porquê estava dando tanta informação para grandes multinacionais. Ia até a sua sala. Ele, sempre paciente, me mostrava o que era ter ética na propaganda, e em consequência na pesquisa, e o quanto era importante trabalhar para que as empresas melhorassem o atendimento a seus consumidores. Entendi quais eram os limites de nossa atuação.

 

Fiz minha tese de mestrado na FEA sobre o ato de compra das crianças e dos limites necessários quando  falamos com elas e para elas. Surge assim a necessidade de entender de comunicação. Atravesso a rua e faço minha pós graduação na ECA/ USP. Um susto! Outro povo, com horários flexíveis, me pareciam todos meio desconjuntados, falando coisas que não entendia, autores nunca antes visitados. E eu adorando esse novo desafio!

Comecei a achar que eu era a estranha no ninho, que ficava pulando de um lado para outro, querendo viver mundos diferentes, que não sabia muito bem quem eu era.

 

Pouco a pouco fui percebendo que a pesquisa estava dentro de mim, ela era o instrumento que eu utilizava para entender o outro, apropriando-me de seus feitos e assim crescia com eles. 

 

A pesquisa era inerente ao processo e seus instrumentos me permitiam entender meu Eu inconsciente, ela justificava a minha impaciência e me colocava como protagonista de uma nova realidade.

Foi nesse momento que conheci um grupo especial, por volta do final do século XX, na época parte da Escola do Futuro da USP, o CETRANS.

 

O CETRANS, meu terceiro grande mentor. Ele representa a virada da chave, o ponto onde as coisas começaram a fazer sentido. Conhecer Edgar Morin com o seu Religando os Saberes, entender a Transversalidade com seus diferentes níveis de realidade, e o terceiro incluído, conhecer pessoas iluminadas que me mostravam novos caminhos para o meu Eu, me aproximou da minha essência e do porquê me sentir uma pesquisadora de alma.

 

Ser pesquisador nos permite assumir o risco de sermos sem sentido, abrir um espaço de experimentação, chegando à invenção. Nos faz acreditar em utopias para que tenhamos uma orientação, um horizonte. A elas nunca se chegará, elas nunca se realizarão. A utopia do pesquisador é o conhecimento pleno de tudo!

 

Nesse sentido, em tempos conturbados como os atuais, nossa função é primordial. Nós pesquisadores sabemos como projetar um rumo neste mar tumultuado e incerto. Enfim, a pesquisa nos capacita a usarmos suas ferramentas que, de modo científico, nos permite construir hoje o futuro que queremos amanhã.

PALAVRA DO LEITOR

Pandemia: e agora, o que será?
Rodrigo Mindlin Loeb

 

A pandemia escancarou a desumanidade dos processos de industrialização e de apropriação da natureza pautados no desenvolvimento e no consumo, em um processo de desapropriação do saber e do ser, de destituição da vida. 
 

Estamos diante de um colapso humanitário e ambiental. A manutenção de uma produção e exploração de crescimento infinito em um mundo finito é insustentável. 
 

Estruturas essencialmente apoiadas na sustentação econômica e na dependência de crescimento e multiplicação de capital, como eixo principal de investimento e desenvolvimento, tem gerado enorme sobrecarga nos sistemas ambientais, promovido a violência, a indiferença, e ampliado as desigualdades. 

Estas estruturas sustentam uma minoria privilegiada, enquanto a maioria de habitantes e territórios estão vulneráveis à instabilidade ambiental, social e econômica, em situação de escassez de recursos, crise alimentar e humanitária. Esta instabilidade trouxe uma grave consequência: a explosão de fluxos migratórios de pessoas deslocadas de seu lugar de origem e refugiadas.

 

De acordo com o relatório da Agência das Nações Unidas para Refugiados — ACNUR, em 2017 o número de pessoas que tiveram que deixar seus lares atingiu o recorde de 68,5 milhões, das quais 52% menores de idade, e aproximadamente 25,4 milhões deslocados por conflitos e perseguições. (ACNUR, 2018)

O que dizer de uma sociedade que, além destas migrações e conflitos armados violentos, convive com mais de 6 milhões de óbitos anuais de crianças, antes de completarem 5 anos de idade? Que segue sua trajetória como se não houvesse amanhã? Que mata, desmata e queima como afirmação de poder e subjugação?

 

Nas últimas décadas, por força de múltiplos fatores intrínsecos à constituição da cultura de consumo e da crença do poder da tecnologia como capaz de quebrar as barreiras das utopias mais ficcionais de futuro e, sobretudo, da economia como eixo principal estruturador da sociedade, fundadas e fundantes de uma energia e atitude predominantemente de viés masculino de poder e subjugação exploratória e exaustiva da natureza, dos recursos naturais e humanos, negando a diversidade de contextos, culturas, etnias, tribos, a visão feminina e o lugar da mulher na sociedade, nos distanciamos muito da busca por um mundo que promova a equidade e oportunidades de vida longe da miséria e violência cotidianas. 

 

Agora mais do que nunca é preciso defender a vida, em todas as suas dimensões e expressões. A essência do cuidar e cultivar introjetado como um mantra transversal que nos permita assumir a responsabilidade individual e coletiva sobre a obscuridade do presente, em um movimento de resistência ao medo, que restaure o valor da vida, o respeito e a consideração à alteridade.
 

Quem sabe possamos buscar a reconexão com saberes dissidentes, entendendo a sofisticação das possibilidades que vislumbramos nas alternativas sistêmicas de articulação entre cultura, território e natureza. Não se trata de regressar ao passado, e nem desprezar as tecnologias atuais, mas sim olhar para o que tem emergido destas reconexões, e construir uma proposta urgente de futuro. 

Teresa Cristina Bongiovanni resume e comenta o documento que trata do trajeto da pesquisa 'Bens Comuns & Cultura Humana de Sustentabilidade'. Ele foi criado por Daniel José da Silva, a partir de um trabalho conjunto de muitos anos como professor da Universidade Federal de Santa Catarina,  que culminou na elaboração de um projeto denominado 'A Arquitetura Pedagógica da Sustentabilidade — APS':

 

“A sustentabilidade não é uma informação genética nos seres vivos. Ela acontece na natureza como uma emergência do conviver homeostático das espécies e seus nutrientes nos ecossistemas. As únicas sociedades humanas que conseguiram um conviver sustentável com a natureza foram as que praticaram e praticam valores de respeito e de filiação à natureza, bem como de reconhecimento e valorização dos bens que são comuns a todos.”

 

  • MÓDULO I reúne as pedagogias do Viver, do Complexo e do Transdisciplinar. Seu objetivo é a formação epistêmica do participante em uma estrutura cognitiva facilitadora do religare do humano Já na sua introdução a APS, manual pedagógico elaborado primorosamente pelo Prof. Daniel e sua equipe, deixa claro a que veio na sua proposta que configura a articulação e entrelaçamentos de diferentes pedagogias em três módulos:consigo mesmo, com a natureza e com a humanidade. 
  • MÓDULO II reúne as pedagogias do Colapso, da Sustentabilidade e do Encantamento. Seu objetivo é a construção de uma consciência sobre a crucialidade do presente através do domínio de metodologias pedagógicas.
  • MÓDULO III reúne as pedagogias do Cuidado, dos Bens Comuns e da Governança. Seu objetivo é a habilitação específica das pessoas no domínio de metodologias sensíveis, sutis, solidárias e estratégicas para a formulação de estratégias sociais de implementação participativa de projetos, políticas públicas e tecnologias sociais de valorização dos bens comuns, com a experiência das pessoas e suas comunidades na construção local da cultura da sustentabilidade humana no planeta.

 

Trajeto da pesquisa e obra

 

“Em 2012, com a RIO+20, a reafirmação de uma cultura da sustentabilidade com base na valorização dos bens comuns ganhou força social e política, com avanços teóricos e práticos, além de novos recursos institucionais e redes temáticas em escala local e global (Agenda 2030 e ODS). A expectativa agora é a inovação de estratégias pedagógicas de disseminação e formação em melhores práticas para o ajustamento de condutas dos setores sociais, públicos e privados e a adaptação das culturas de educação e formação de jovens e adultos, com a inserção transversal dos temas cruciais do colapso e da sustentabilidade local e planetária. Esse processo de construção social de uma cultura humana da sustentabilidade, com base na ideia de bens comuns da humanidade, exige um arcabouço robusto de pedagogias sensíveis, sutis e solidárias. Faz-se necessário uma formação humana e profissional aberta ao diálogo de saberes, a uma economia da experiência sobre a degradação e ao estudo e aplicação de melhores práticas sustentáveis.”

 

Nesses últimos dois anos aprofundamos a revisão bibliográfica e a reflexão em torno da fundamentação ética, epistêmica e metodológica das nove pedagogias que compõem essa Arquitetura Pedagógica da Sustentabilidade, que agora são apresentadas integralmente no formato de um Manual de Formação. Esse conteúdo, mais um segundo volume dedicado aos Recursos Pedagógicos, estarão disponíveis nos sites gthidro.ufsc.br e tsga.ufsc.br de forma gratuita para a formação pedagógica das pessoas na cultura do uso de tecnologias sociais e da gestão social dos bens comuns.

Para acompanhar o projeto elaborado pelo professor Daniel José da Silva: https://www.facebook.com/BensComunsBrasil

 

Estou também acompanhando as publicações do Cursos on-line CETRANS no Facebook no link:

https://www.facebook.com/cursoscetrans,  particularmente os vídeos, generosamente gravados pela filósofa Mariana Thieriot-Loisel, também membro fundador do CETRANS, que abordam, entre outros temas: "A Carta da Transdisciplinaridade" — Preâmbulo e Carta da Transdisciplinaridade, e  a  Série  "Percurso" apresentada em 4 vídeos sobre a "Complexidade".

•    Vídeo 1 — TD & Pós Modernidade -
A consciência de nossa inconsciência; 
•    Vídeo 2 — TD & Pós Modernidade:
Filosofia e Complexidade
•    Vídeo 3 — TD & Pós Modernidade:
Acaso e desordem
•    Vídeo 4 — TD & Pós Modernidade: Complicação

Muito oportuna esta iniciativa, num tempo em que tantas pessoas estão trocando suas certezas pela incerteza, na busca de novos caminhos de ser e de compreender a si mesmo e ao seu entorno. Importante momento este onde,  efetivamente, está havendo um diálogo de  diferentes saberes que buscam uma convergência de ideias e princípios  como direção. Através deste material valioso, tenho tido a oportunidade de divulgar este conhecimento em alguns grupos que frequento e que está despertando o interesse genuíno de conhecer melhor abordagem transdisciplinar e a abertura para buscar e compreender seus fundamentos.

 

E como nos lembra Krishanamurti: Pois quando se vê um fato com toda clareza — esse próprio ato de ver é ação.

ARTE & EXPRESSÃO

Para uma língua pobre

Poesia e tela de Mar Thieriot — agosto 2020 

Frente ao abismo

Equilibro-me no entanto

Beata talvez

Vejo

A vida insistir

Estilhaçada

E não cedo

Ela é bela

Sísifa feliz

Rezando

Com uma língua

Pobre

Mansa

tranquila

Como uma estrela

Brilha

Através dos corpos

pesados

sofrido 

Atravesso esta noite.

Não sou em nada voz dominante

Ou melhor sou voz quebrada

Pelo cansaço

A solidão

A mágoa

Testemunha apesar de mim

Da morte tantas vezes Anunciada

Da doença avassaladora

Ouço toda a tua miséria

De estar no mundo

Afastado dos deuses

Solto no mar bravo

Sem boias

O sentido trôpego tênue

UNIDADES DE AÇÃO | UAs

Na última estação os coordenadores das UAs estiveram organizando suas pastas, a fim de dar continuidade aos seus trabalhos específicos. Devido à pandemia, as reuniões foram realizadas todas virtualmente via Zoom. Para cada uma dessas reuniões, em sua parte formativa, foram escolhidos temas desenvolvidos nos Encontros Presenciais do CETRANS de 2019 — “Ser TD”, desde a sensibilização, com vídeos ou apresentações, até a leitura de contos e textos para posterior discussão durante a sessão.

 

Em relação às UAs Comunicação, Comunidade e Publicação foram focalizados principalmente a atualização do site, tanto na parte da biodata de membros, quanto aos álbuns de fotos dos vários encontros realizados pelo Centro, que ainda não haviam sido publicados. Quanto à UA Comunidade, mais uma vez tivemos que fazer um revezamento de atividades, devido à saída do último coordenador.

 

A ideia, há muito almejada — um Curso de Transdisciplinaridade —, finalmente foi possível se concretizar, contando com a expertise de Mariana Thieriot-Loisel.

 

Mariana, filósofa, professora universitária, artista plástica, poetisa, mestre Yoga e Ph.D. pela UNICAMP/SP — Brasil, com pós-doutorado em Filosofia pela Universidade LAVAL/ Canadá, membro CETRANS e membro CIRET, foi convidada pelo presidente deste último a apresentar um Curso on-line dos fundamentos da TD, em francês; ela resolveu, então, estender o mesmo, em português, para o público alvo do CETRANS. Disponibilizou, para tanto, vídeos seus já editados anteriormente e realizou outros mais para o curso denominado “Filosofia Transdisciplinar e Pesquisa Universitária”.

 

O curso conta com a seguinte programação:

 

  • Vídeo-convite e apresentação do curso
  • A Carta da Transdisciplinaridade (preâmbulo e conteúdo) — com 2 vídeos e podcasts correspondentes
  • Atitude Transdisciplinar — Uma composição em três cores: Desapego, Respeito, Confiança — 1 vídeo e podcast
  • A Árvore do Saber-Aprender segundo Hélène Trocmé-Fabre — série com 5 vídeos e podcasts
  • A Complexidade: série Percurso — com 6 de vídeos e podcasts
  • A Mulher e a Transdisciplinaridade: O papel da mulher na Filosofia — série com 11 vídeos e podcasts, distribuídos por 2 semanas. Esta série tem por base o artigo de autoria da mesma filósofa — Uma identidade transcultural: o papel da mulher na Filosofia, publicado no site do CETRANS e originalmente na “Revue Transdisciplinaire de Plasticité Humaine”, n°26 — 03/2012, sob o título La Femme et la Pensée : une identité transculturelle
  • O Terceiro Incluído — um dos três pilares da Transdisciplinaridade — vídeo e podcast

 

O curso é aberto ao público gratuitamente, iniciado em 12 de julho deste ano, numa página do Facebook e pode ser acessado buscando por @cursoscetrans ou no link https://www.facebook.com/cursoscetrans/.

 

Os vídeos também estão disponibilizados no canal exclusivo dos cursos CETRANS no Youtube em https://www.youtube.com/playlist?list=PL0fbmkaYxP1ftEf6jHnhyglIEUUeSQ43Y       

ou shorturl.at/mIW06 e os podcast no canal do CETRANS no Podomatic, no link https://www.podomatic.com/podcasts/cetrans/.

 

Tanto os vídeos quanto os podcasts podem ser acessados independentemente da página do Facebook.

 

Bibliografia e webgrafia do curso

 

  • Manifesto da Transdisciplinaridade (em espanhol)
    https://basarab-nicolescu.fr/BOOKS/Manifeste_Espagnol_Mexique.pdf
  • A Arvore do Saber-Aprender — Hélène Trocmé-Fabre, TRIOM, 2004
  • Educação e Transdisciplinaridade I — e-book — 2000 https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000127511 ou http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000013.pdf
  • Educação e Transdisciplinaridade II — e-book — 2002 https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000129707.locale=en
  • A Carta da Transdisciplinaridade http://cetrans.com.br/assets/docs/CARTA-DA-TRANSDISCIPLINARIDADE1.pdf
  • “Uma identidade transcultural: o papel da mulher na Filosofia” -
    http://cetrans.com.br/assets/textos/Uma-identidadetranscultural.pdf
CETRANS RECOMENDA

Lançamento da Biblioteca Digital Mundial 
reúne mapas, textos, fotos, gravações e
filmes de todos os tempos e explica as relíquias culturais de todas as bibliotecas do planeta.

Dentre as inúmeras jóias, podem ser vistos  o Hyakumanto Darani , um documento em japonês publicado no ano 764 e considerado o primeiro texto impresso da história; um relato dos azetecas que constitui a <<primeira menção do Menino Jesus no Novo Mundo>>; trabalhos de cientistas árabes desvelando o mistério da álgebra; ossos utilizados como oráculos e esteiras chinesas; a Bíblia de Gutenberg; antigas fotos latino-americanas da Biblioteca Nacional do Brasil e a célebre Bíblia do Diabo, do século XIII, da Biblioteca Nacional da Suécia; um texto japonês do século XVI considerado a primeira impressão da história; o jornal de um estudioso veneziano que acompanhou Fernão de Magalhães na sua viagem ao redor do mundo; o original das "Fábulas" de La Fontaine , o primeiro livro publicado nas Filipinas em espanhol e tagalog, a <<Bíblia de Gutemberg>>, e umas pinturas rupestres africanas que datam de 8.000 A .C.

Permite ao internauta orientar a sua busca por épocas, zonas geográficas, tipo de documento e instituição, possibilitando explicações em sete idiomas (árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português), embora os originas existam na sua língua materna.Assim, é possível, por exemplo, estudar em detalhe o Evangelho de São Mateus traduzido em aleutiano pelo missionário russo Ioann Veniamiov, em 1840. Com um simples clique, podem-se passar as páginas um livro, aproximar ou afastar os textos e movê-los em todos os sentidos. A excelente definição das imagens permite uma leitura cômoda e minuciosa.O acesso é gratuito, sem necessidade de registro, por meio do site wdl.org. O que você quer que seus leitores saibam? Destaque seu texto personalizando a fonte, o estilo e o formato.

O Projeto ITAU ─ Guardiões de um Tesouro Linguístico – Festival Arte como Respiro | Artes Visuais apresenta o Coletivo de Cinema Fulni-ô com o filme: "Guardiões de um Tesouro Linguístico" de Elvis Ferreira de Sá (2019) pertencente ao Povo Indígena Fulni-ô de Águas Belas/ PE

O Coletivo de Cinema Fulni-ô surgiu em 2010, numa iniciativa da ONG "Vídeos nas Aldeias", do diretor e cineasta Vicent Carelli e de professores indígenas residentes na aldeia. Agitado pela participação pioneira de Elvis Ferreira de Sá — mestre em letras e linguística pela Universidade Federal de Alagoas — UFAL e cineasta, o 'Coletivo' iniciou suas atividades com um projeto do Banco do Nordeste, com oficinas de cinema em suas diversas vertentes, o que culminou na produção de Yoonahle, primeiro filme totalmente desenvolvido na sua aldeia. 

Hoje, com quatro filmes já produzidos, o 'Coletivo' segue com seus objetivos de registro, através dos recursos audiovisuais, das vivências históricas e da abordagem da conjectura atual do cotidiano Fulni-ô em sua essência, e para conservar sua língua — o Yaathê, sempre viva. 

https://www.itaucultural.org.br/secoes/videos/guardioes-tesouro-linguistico-festival-arte-como 

Artigo científico: usando topologia algébrica de uma forma que nunca foi usada antes na neurociência, a equipe do Blue Brain Project descobriu um universo de estruturas geométricas multidimensionais e espaços dentro das redes do cérebro. A pesquisa, publicada na Frontiers in Computational Neuroscience, mostra que essas estruturas emergem quando um grupo de neurônios formam uma panelinha: cada neurônio se conecta à todos os outros neurônios do grupo de uma forma muito específica, que gera um objeto geométrico preciso. Quanto mais neurônios há em uma panelinha, maior é a dimensão objeto geométrico. O artigo científico pode ser encontrado em Frontiers in Computational Neuroscience:

https://socientifica.com.br/cientistas-encontram-universo-multidimensional-cerebro/

 

Curiosidade: uma exibição na Austrália que trouxe as ressonâncias entre arte indígena e imagens capturadas por microscópios:

https://www.sbs.com.au/nitv/nitv-news/article/2018/10/19/resonances-between-indigenous-art-and-images-captured-microscopes

Ted Talks: Margaret Heffernan, escritora e CEO de cinco empresas, fala sobre  <<as habilidades humanas que precisamos ter num mundo imprevisível>>, numa palestra que já foi assistida por mais de 3.400.000 pessoas:

“Enquanto, no passado, pensávamos muito em uma gestão "para o momento certo", agora temos que começar a pensar em uma gestão "caso aconteça algo", nos preparando para eventos que certamente ocorrerão, mas que permanecem ambíguos em particular”.

https://www.ted.com/talks/margaret_heffernan_the_human_skills_we_need_in_an_unpredictable_world

Documentários

 

  • Sobre David Bohm, cientista e pesquisador da Consciência. Faz parte das celebrações do 85o. aniversário do Dalai Lama (6 de Julho). Ele foi uma das grandes influências, nos anos '80, de Continuum.
    https://youtu.be/XDpurdHKpb8

 

  • intitulado “Mundos Internos, Mundos Externos” (Inner Worlds Outer Worlds), do canadense Daniel Schmidt, explora de maneira rica e visualmente atraente a conhecida sabedoria antiga — Védica e Hermética — que afirma que “assim como no microcosmo, também no macrocosmo”. Reunindo conhecimento atualizado como a descoberta recente do Bóson de Higgs, trazendo conhecimentos ancestrais como dos Vedas, do Budismo e da Kaballah, passando por insights de cientistas como Nikola Tesla (“estudou com Swami Vivekananda”, um conhecido yogue indiano) e do matemático Benoit Mandelbrot, além de citar de passagem Heráclito, Einstein, Goethe, Richard Feynman e Kierkegaard e buscando o cruzamento dessas fontes de conhecimento, esse documentário também apresenta com riqueza visual os caminhos que a ciência e a sabedoria antiga percorrem para entender o universo, como os padrões de fractais (de Mandelbrot) e dos sons na matéria física como areia e água (de Chladni)
    https://www.youtube.com/watch?v=7dBdywfSA2Q

Eventos

MIS Experience on-line exposição sobre Leonardo da Vinci com realidade aumentada

https://guia.folha.uol.com.br/passeios/2020/08/mis-experience-retoma-exposicao-sobre-leonardo-da-vinci-agora-virtual.shtml

 

A partir de ter. (18/09). Até 19/12. Ing.: R$ 20 em: exposicaodavinci500anos.com.br.

MASP Concerto: Obras Para piano de Gurdjief & De Hartmann “DE SONS E TERRAS DISTANTES”. Os paulistanos terão a oportunidade rara de apreciar um conjunto significativo de peças para piano elaboradas em parceria pelo filósofo armênio George Gurdjieff e pelo compositor e pianista ucraniano Thomas De Hartmann.

As sonoridades exploradas nessas obras são fruto das viagens e aprendizados de Gurdjieff por países como o Tibete, Índia, Armênia, Turquia, Grécia, Irã, Israel e outros países de influência árabe, otomana e islâmica. O concerto “De sons e terras distantes” será realizado pelo Coletivo PIANOVERO, com 18 pianistas que interpretarão cerca de 30 dessas peças compostas no início do século 20. O evento acontecerá no dia 2 de outubro e terá início às 19h30.

Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria ou no site do MASP: 
https://masp.org.br/eventos/de-sons-e-terras-distantes 

 

O preço da inteira é de R$ 40 e a meia-entrada R$ 20.

https://facebook.com/events/s/masp-concertos-gurdjieff-de-ha/1394561370703967/?ti=ia  

ROAD TOUR EXPERIENCE — Vianova e os Viajantes do espaço

Terça a Quinta, das 10h às 20h, e de Sexta a Domingo, das 9h às 21h

11 de Setembro a 11 de Outubro.

Complexo do Ginásio do Ibirapuera 

Av. Marechal Estênio Albuquerque Lima, 251 — Portão 12, São Paulo — SP https://bileto.sympla.com.br/event/66190/d/87651

CALENDÁRIO
ESPÍRITO TRANSDISCIPLINAR

Quando setembro vier...

Somos peregrinos neste mundo! O caráter de peregrino não é dado só pela jornada física que realizamos pela vida, mas ele está dentro de cada um de nós e nos segue nas jornadas diárias onde estejamos, e em todas as circunstâncias. Qual é nossa missão e como a realizamos? Que valores cultivamos e como lidamos com as dificuldades que vira e mexe aparecem em nossas vidas? A disposição de nossa alma e coração de peregrinos pode nos dar indicações de como seguimos e de como experienciamos a realidade que se apresenta. O que temos hoje, é a pandemia da COVID19, sua capacidade de transmissão e letalidade, fato que transformou o mundo em que vivemos num piscar de olhos. O que presenciamos foi um fato biológico, um pequeno vírus de proporção microscópica, operando transformações em muitos níveis de realidade! Nessa hora nosso cérebro reptiliano, o que opera em momentos de preservação da vida, deu o alerta, e nos recolhemos cada um na “sua toca”!

Isso me lembrou um determinado momento da história da Terra, quando há 66 milhões de anos atrás, um grande meteoro se desprendeu do cinturão do sistema solar e caiu precisamente onde hoje é o Golfo do México, e fez um estrago gigantesco na vida do planeta com reverberações por todos os continentes. Só sobreviveram aqueles animais pequenos que já tinham suas moradas em tocas dentro da terra e que conseguiram se esconder dos estragos causados no ar, na água, no solo. E, assim, eles sobreviveram, se reproduziram mais rapidamente que os animais de grande porte que foram varridos e extintos em minutos.

 

A vida falou mais alto, pois ela vibra e procura meios de continuar, nem que seja sobrevivendo dentro de tocas porque ela tem a força vital que reverbera e se expressa de dois modos: num primeiro momento de forma entrópica, isto é, se desorganizando pela perda sucessiva de energia gerando o caos e, nesse momento, há uma diminuição significativa ou até mesmo uma perda das taxas vibratórias, na medida que o sistema vai ganhando peso e se complexificando, mas paulatinamente esse processo pode se reverter, deixando emergir uma entropia negativa — Neg-Entropia — ou a Intropia que tem relação com a experiência de recriação rumo à ordem, de geração de um fluxo em direção ao que é da natureza da origem.

 

Quando isso acontece começa a existir um ganho de taxa vibracional através de um refinamento transformativo. Esse movimento se dá através de um novo processo evolutivo de digestão de impressões, do ar e dos alimentos. Ainda vale lembrar que no processo de evolução da vida, depois do cérebro reptiliano, surgiu o cérebro límbico e finalmente o cérebro neo-córtex. 

Nós, humanos/primatas somos os únicos da espécie que temos o cérebro dividido em três unidades funcionais diferentes. Esse processo evolutivo que levou milhões de anos trouxe a possibilidade de um “refinamento das impressões de nós mesmos no mundo por engajamento pessoal (que) produz vibrações que inervam nossos órgãos: pensamento, entendimento, intenção, atenção, consciência e logos. 

Isso significa que a Intropia da Experiência normaliza a Entropia da Existência, como citado no tratado The Harmonics of Unity*.

 

 

Eucariotos, algas, plantas, animais, humanos! De adaptação a adaptação, a natureza criou um conjunto de ciclo-ser pelo processamento da informação através de um conjunto de cérebros que recapitulam a conexão dupla da existência experienciada. Isso somos nós, processadores “Animan” de informação, sobrecarregados com aspirações psíquicas que nos atraem em direção a psivolução do nosso potencial natural.

[The Harmonics of Unity, 2017. pág. 30]

 

Foi esse o processo que o Planeta Terra, parte ínfima de um colossal sistema estelar, sofreu com as sucessivas transformações ao longo de milhões de milhões de anos. A cada abalo, a entropia se apresentava e de novo a vida, “intropicamente” em sua plenitude e vitalidade, eclodia, se organizava, se adaptava, se recriava e florescia! E nós, como seus habitantes em 2020, que faremos quando setembro vier?

 

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* Intropia é um neologismo criado por Harold Terry Lindahl para expressar o oposto de Entropia. Seu propósito era expressar algo que fosse ligado à intenção e, também, intimamente ligado à experiência de forma que a > gere energia ou energia refinada. The Harmonics of Unity — Endogenous Semiotics of the Vagus-Pineal Gyre. E-book encontrado na Amazon

 

Entropia é uma desorganização pela perda sucessiva da energia que leva ao caos. É a uma perda das taxas de vibração, na medida que vai ganhando peso e se complexificando mais e mais na existência. Refere-se à segunda lei da termodinâmica que postula que entropia total de um sistema isolado não pode diminuir no tempo, e é constante se e apenas se todos os processos são sistemas reversíveis

 

 

São Paulo - SP, Brasil

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