Via Triumphalis, a necrópole dos desfavorecidos Em novembro do ano passado, a área arqueológica da Necrópole ao longo da Via Triumphalis ganhou uma nova entrada independente pela Piazza del Risorgimento. Desde então, os visitantes podem adentrar o antigo cemitério romano diretamente pela Porta Santa Rosa, sem ter que visitar também as galerias papais. A importância arqueológica da Necrópole da Via Triumphalis reside principalmente no fato de que o local permite aos pesquisadores estudarem desde as cremações de pessoas humildes em urnas de madeira até os suntuosos sarcófagos e mausoléus decorados com afrescos e mosaicos pertencentes à classe média-alta. De acordo com os funcionários do Museu do Vaticano, “não existe outro complexo de tumbas igualmente vasto e variado que represente a sociedade romana média e baixa”. As visitas, atualmente agendadas para sexta e sábado, podem ser reservadas exclusivamente online no site oficial dos Museus do Vaticano. Para mais informações, leia a mátéria Via Triumphalis, necropoli dei non privilegiati, de J. M. Sadurní. |
|
|
Revista Mythos realiza chamada para publicação A Mythos, revista de História Antiga e Medieval, está recebendo artigos que serão publicados no dossiê Formas de dominación, dependencia y resistencia en el Mundo Antiguo: aspectos politicos, económicos y sociales. Os coordenadores do dossiê, María Cecilia Colombani (UNMDP/UM) e Juan Manuel Gerardi (UNMDP), buscam reunir contribuições de diferentes áreas (Filosofia, História, Filologia, entre outras) que atendam ao estudo da Antiguidade. As investigações apresentadas podem ter um caráter metodológico/conceitual, historiográfico ou de análise de casos específicos. O prazo máximo para o envio de trabalhos é 30 de junho de 2024. Todas as instruções sobre submissões de trabalhos podem ser encontradas neste link. |
|
|
Blog História Antiga a partir de baixo publica novo texto Na publicação mais recente do blog História Antiga a partir de baixo, Delphine Driaux (Universidade de Viena) explora a questão da pobreza na antiga sociedade egípcia. Destacando as desigualdades sociais contemporâneas, Driaux examina as definições globais de pobreza, ressaltando sua natureza multidimensional e aplicando a abordagem de "pobreza relativa" à sua análise. Para responder o que significava ser pobre no Egito Antigo, a historiadora explora fontes textuais e imagéticas que podem nos oferecer vislumbres das múltiplas dimensões da pobreza, desde a falta de recursos básicos até a negligência física. Nas palavras de Driaux, "Existe um campo lexical da pobreza, que ainda deveria ser estudado a fundo, mas que já mostra que existem diferentes graus de pobreza, com os indivíduos vivenciando diferentes condições de vida. Há aqueles que caem na pobreza, aqueles que vivem com recursos básicos, aqueles que mendigam, e assim por diante. Portanto, os pobres no Egito antigo não eram um grupo social distinto e homogêneo." Para ler na íntegra o texto Pensando e definindo a pobreza no antigo Egito, de Delphine Driaux, basta clicar neste link. |
|
|
Pobreza no Egito Antigo Em setembro de 2024, acontecerá a Conferência Internacional Who was poor in pharaonic Egypt and in its Near Eastern neighbourhood. Social Stratification and Visibility according to texts, pictures and archaeology. O evento visa reunir estudiosos que queiram contribuir para a investigação da história da pobreza no Egito Antigo e no Oriente Próximo, abrangendo o período entre meados do III ao final do I milênio a.C. Pessoas interessadas em participar do evento devem enviar um resumo com aproximadamente 300 palavras, nome completo e afiliação acadêmica até 26 de fevereiro de 2024 para o email delphine.driaux@univie.ac.at. Mais informações neste link. |
|
|
Cultures of Resistance in the Hellenistic East (Oxford University Press, 2022), organizado por Paul J. Kosmin e Ian S. Moyer. A obra conta com trabalhos de especialistas no estudo das diversas regiões e culturas do mundo helenístico – Judéia, Egito, Babilônia, Ásia Central e Ásia Menor - em um esforço para traçar comparações e conexões entre episódios e modos de resistência. A partir de fontes epigráficas, literárias e arqueológicas, os autores buscam compreender como tradições culturais locais eram mobilizadas contra uma cultura helenizada “global”, construída a partir de conjunturas e disjunturas culturais sobrepostas nos diferentes locais. |
|
|
Oltre Pompei. Graffiti e altre iscrizioni oscene dall’Impero Romano d’Occidente (Deinotera Editrice, 2021), organizado por Stefano Rocchi e Roberta Marchionni. Nesse catálogo, encontram-se 23 inscrições epigráficas, majoritariamente grafites, caracterizadas pelo uso de palavras vulgares e obscenas, típicas do latim falado. Por meio de uma análise linguística e do contexto de produção das fontes, os autores buscam compreender como pessoas comuns, os prováveis autores dessas fontes, utilizavam essa linguagem de maneira cômica, satírica e até mesmo como forma de protesto. |
|
|
Para mais dicas de leitura, acesse nosso blog neste link. |
|
|
Boletim Subalterno; quinta-feira, 25 de janeiro de 2024; ano 2; nº 37; escrito por Isabella Pondian Casteleti e Marcio Monteneri. |
|
|
|
|