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Crescimento histórico aquece a economia do Rio Grande do Sul

Não só o frio que está atípico no Rio Grande do Sul, após um ano de severa dificuldade, com queda de quase 5% da atividade econômica, a economia gaúcha não apenas tem se recuperado como superado todos os níveis de produção já alcançados.


Até então, o maior nível de atividade econômica do estado gaúcho estava registrado ao fim de 2013, ano em que o Rio Grande do Sul teve crescimento de 7,2%. Após isso, somaram-se crises econômicas e dificuldades na recuperação da economia até que, finalmente, os meses de 2021 registraram os maiores valores de produção no Rio Grande do Sul.


Com o bom desempenho, o estado lidera o crescimento do Brasil, com incríveis 14% de aumento da atividade. Ok! Ano passado os níveis estavam baixos e isso ajuda a explicar o desempenho, mas a média brasileira é 6,5%, e o segundo estado com melhor desempenho é Santa Catarina, com 8,9% de aumento.



E o que explica este crescimento elevado? Bem, no comércio destaca-se a venda de materiais de construção, mas este movimento ocorre no Brasil inteiro. O que realmente está diferenciando a economia gaúcha é a indústria, especialmente o complexo de produtos de metal, metalurgia e máquinas e equipamentos, todos com crescimento anual próximo a 50%.


Parte de toda esta produção tem destino para o exterior, a produção de tabaco e a soja tem grande relevância para as exportações e, no caso do grão, as vendas externas aumentaram 36% em relação ao ano anterior.


No caso do tabaco, o reflexo tem sido a geração de vagas de trabalho, somente em Venâncio Aires, foram geradas 3,9 mil novas vagas para a fabricação de produtos do fumo, o que a coloca no ranking de maior crescimento gaúcho do quadro de trabalhadores considerando o tamanho da população.


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