Espiral

 

No oculto do ventre,
o feto se explica como o Homem:
em si mesmo enrolado
para caber no que ainda vai ser.
Corpo ansiando ser barco,
água sonhando dormir,
colo em si mesmo encontrado.
Na espiral do feto,

o novelo do afeto
ensaia o seu primeiro infinito.

 

  Mia Couto - in “Tradutor de Chuvas”

CETRANS HOJE

O III Congresso Mundial de Transdisciplinaridade na sua modalidade virtual - IIICMTV, está se realizando com grande sucesso. Este evento, de duração de 42 semanas,  teve início em 30 de outubro de 2020 e se estenderá até 30 setembro de 2021. 

A participação do CETRANS no IIICMTV tem sido de grande valia não apenas para que a pesquisa, estudo e ação transdisciplinares feitos no Brasil sejam divulgados, mas também para  que possamos melhor conhecer os avanços da Transdisciplinaridade através dos mais de 300 palestrantes que se apresentarão nesse período. 

O IIICMTV, um magno evento no universo do conhecer e entender a transdisciplinaridade, se mostra também como um laboratório para o III Congresso  Mundial de Transdisciplinaridade na sua modalidade presencial, que se realizará na cidade do México, de 2 a 6 de novembro de 2021. O CETRANS organizou cinco semanas deste congresso, a saber nos meses:  dezembro/2020;  em 2021 nos meses de fevereiro, abril, junho e agosto. 

 

Neste mês de dezembro, nos dias 2 e 4 o CETRANS  abordou o tema Saúde e Transdisciplinaridade.  Os palestrantes foram:  Conferência: Patrick Paul; Mesa Redonda: Sissy Fontes, Eleonora Lins e Mônica de Medeiros; Simpósio:  Daniel Silva, Gabriele Vanessa, Juliara Hoffmann, Fernanda Silva e Martha de Lima. 

As gravações de ambos os dias podem ser acessadas no YouTube das atividades do IIICMTV:

www.youtube.com/c/3CMTr. 

 

No mês de fevereiro p.f., nos dias 3/quarta-feira e 5/sexta-feira,  o CETRANS abordará o tema TRANS=Corporificação do Ser. Os palestrantes serão: Conferência: Stephen W. Porges; Mesa Redonda: Joseph E. Brenner, Joseph Azize, Susannah Hays. Simpósio: Terry Lindahl,  Jennifer Gidley e Stephen Porges. 

Stephen Porges, na sua conferência intitulada - A função do Nervo Vago como suporte à Comunicação Social e à Conectividade - abordará como a neurociência contemporânea nos dá uma nova compreensão da comunicação cérebro-corpo e mente-corpo por meio de uma via neural identificável, o vago.  

Ele falará também sobre a importância do engajamento social e dos mecanismos comportamentais e neurofisiológicos que permitem que os indivíduos sejam acessíveis, diminuam as defesas e reduzam a distância psicológica e física.

Um modelo de engajamento social derivado da Teoria Polyvagal será apresentado. O modelo enfatiza a evolução do sistema nervoso autônomo humano como um princípio organizador que fornece insights sobre como e porquê os humanos precisam de conexão para sobreviver. A teoria enfatiza os seguintes pontos: (1) existem circuitos neurais bem definidos para apoiar comportamentos de engajamento social e as estratégias defensivas de luta, fuga e congelamento; (2) esses circuitos neurais formam uma hierarquia filogeneticamente organizada; (3) sem ser dependente da consciência, o sistema nervoso avalia o risco no ambiente e regula a expressão do comportamento adaptativo para corresponder à neurocepção de um ambiente seguro, perigoso ou com risco de vida; (4) os comportamentos de engajamento social e os benefícios dos estados fisiológicos associados ao suporte social requerem uma neurocepção de segurança; (5) comportamentos sociais associados à amamentação, reprodução e a formação de fortes laços de casal exigem imobilização sem medo; e (6) a imobilização sem medo é mediada por uma cooptação do circuito neural que regula os comportamentos de congelamento defensivos por meio do envolvimento da oxitocina, um neuropeptídio em mamíferos envolvido na formação de laços sociais. O modelo fornece uma interpretação filogenética dos mecanismos neurais que mediam as características comportamentais e fisiológicas associadas ao estresse e vários transtornos psiquiátricos.

Na Mesa Redonda serão abordados os temas: Energias Superiores, Alimentos Superiores: Realidade Prática da Vida Espiritual, por Joseph Azize e A Força da Implicação Transdisciplinar, por Joseph  E. Brenner.

No Simpósio serão abordados os temas:   Humanologia, por Terry Lindahl; Futuros Educacionais: As Pedagogias Transdisciplinares do Amor, Vida, Sabedoria e Voz por Jennifer Gidley e    A Ciência do Ser: evoluindo além de   nossa atitude natural - uma conversa com  Terry Lindahl, Stephen Porges  e Susannah Hays.

 

Nela a ênfase será dada a três visões do Homem a partir das seguintes concepções,  brevemente esquematizadas abaixo:

HOMO HYPNON -  segundo Prigogine:

No equilíbrio, as moléculas se comportam como entidades essencialmente independentes; elas se ignoram. Gostaríamos de chamá-las de ‘hipnônios’, ‘sonâmbulas’. No entanto, estados de não-equilíbrio as despertam e introduzem uma coerência completamente estranha ao equilíbrio ”Order Out of Chaos" (1985), página 180-181.

 

INDIVÍDUO ESSÊNCIA -  segundo Husserl:

Antes da epoché eu era um homem de atitude natural e vivia nativamente imerso no mundo. Eu era um ego transcendente, mesmo na atitude natural, mas não sabia nada sobre isso. Para tomar consciência de meu verdadeiro ser,  precisei realizar a epoché fenomenológica.* (Paris Lectures, 1929; 1964 eng. Trad. Página 15).

 

HOMO SAPIENS -  segundo Gurdjieff:

O organismo humano representa uma fábrica química planejada com a possibilidade de uma produção muito grande. Mas nas condições da vida cotidiana essa fábrica nunca atinge a produção plena que lhe é possível ... Há, entretanto, a possibilidade de aumentar a produção ... Para isso, é necessário criar um tipo especial de choque artificial. Um show artificial significa um certo tipo de esforço feito no momento em que uma impressão entra em nossa consciência. (Ouspensky, Fragments página 179 Capítulo 9).

 

Fica aqui nosso convite para esta semana do CETRANS. É fácil assistir as lives do IIICMTV. Acesse  pelo YouTube: www.youtube.com/c/3CMTr.    

Ou pelo site do Congresso:

www.tercercongresomundialtransdisciplinariedade.mx

 

A tradução das lives estão sendo feitas em 112 línguas. Não perca!

 

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(*) Nota:  Epoché: palavra grega que significa suspensão do juízo foi cunhada primeiramente pelos céticos [séc. IV a.C.) e utilizada por Edmund Husserl [1858-1938] em seus escritos sobre fenomenologia. Este a definiu como o momento que suspende o mundo no tempo e no espaço, permitindo a quem medita conhecer-se a si próprio e tomar consciência da sua própria essência, e a autoconsciência adquirida desta forma é o “eu puro”.

 

A fenomenologia se baseia na experiência humana e na experiência do investigador. O fenomenólogo, na sua pesquisa, está ligado à sua epoché, às suas experiências concretas, ao fenômeno enquanto tal que vive. Neste sentido, em uma certa medida, ele se distancia das teorias e mergulha no fenômeno, mas nunca abandona temas que já descreveram ou aqueles que poderão descrever a realidade. Na proposta fenomenológica, o que penso sou, toda linguagem, todo pensamento é uma manifestação de um ser vivo, é ação e diz respeito ao pensador e à sua vida. O que fazemos nos mostra e nos explica: tudo que fazemos é um ato de nos revelarmos a nós mesmos e ao que nos rodeia.

     

    ACONTECÊNCIAS

    O Prof. Patrick Loisel, membro honorário do CETRANS,  foi homenageado pelo Centro de Ação na Prevenção e Reabilitação da Incapacidade no Trabalho (CAPRIT) da Universidade de Sherbrooke. Foi um pioneiro na pesquisa sobre o tratamento de dor nas costas em Quebec e seu trabalho foi muito além das fronteiras, tornando-se modelo de intervenção a seguir. Ele é o pai fundador desse Centro (CAPRIT) abrigado na Universidade de Sherbrooke no Canadá e o primeiro titular da Cadeira de Pesquisa em Reabilitação no Trabalho (JA Bombardier, Pratt & Whitney Canada).

    Através da sua atuação e múltiplos compromissos e iniciativas, permitiu à Universidade de Sherbrooke (campus Longueuil) desenvolver competências reconhecidas internacionalmente no domínio da prevenção da incapacidade no trabalho. Ao longo de sua carreira, suas contribuições para a pesquisa, treinamento e prática no campo da reabilitação ocupacional provaram ser excepcionalmente ricas. Por todo essa obra no campo da prevenção e da rebilitação ocupacional, ele recebeu essa merecida homenagem e nós, aqui do CETRANS, queremos estendê-la. Dr. Patrick mostrou, no II Congresso Mundial de Transdisciplinaridade em 2005, a importância do trabalho que então realizava.

     

    Cleo Busatto: Durante o mês de novembro, Cléo Busatto ministrou 18 palestras virtuais gratuitas para discutir os objetivos e finalidades da leitura do texto literário e como realizar a mediação por meio das plataformas digitais. Esses encontros foram destinados a professores do Estado do Paraná e de diversas cidades do interior desse estado. Cada Núcleo de Ensino teve um encontro específico e direcionado.

    Essas palestras fizeram parte de uma ação da escritora, patrocinada pela Lei Rouanet, com incentivo da Copel e apoio da Secretaria da Comunicação Social e da Cultura do Estado do Paraná, que já disponibilizou gratuitamente 840 exemplares da série “Os Minúsculos” para as bibliotecas públicas do Paraná. Desde outubro, Cleo começou a fazer parte da AILB - Academia Internacional de Literatura Brasileira.

     

    Site do Edgar Morin: foi inaugurado recentemente na plataforma do SESC o site do pensador e filósofo francês, Edgar Morin: https://edgarmorin.sescsp.org.br/

    Ele faz muitas reflexões  sobre o homem diante da revolução cibernética e outros problemas que afligem a humanidade na contemporaneidade. Fiel a seu estilo, envereda por questões básicas, como ética, solidariedade e morte. Morin, um dos grandes ícones da intelectualidade europeia deste século, discorre em suas obras sobre os avanços e retrocessos experimentados pela humanidade contemporânea, como as conquistas nos campos do conhecimento e da ciência, a extrema bárbarie provocada pelas duas guerras mundiais e outros grandes conflitos regionais.

     Analisa a existência de duas mundializações: uma ligada ao capital e, portanto, nociva, enquanto a outra conduz ao congraçamento e à alteridade. Morin fala ainda sobre a importância de reformar o pensamento em benefício do próprio ser humano, para que se possa enfrentar com mais instrumentos a complexidade dos problemas e da existência. O site recém inaugurado é uma oportunidade de conhecer mais a fundo o pensamento do desenvolvedor e divulgador da Complexidade. 

    Editora Polar: inaugurou um canal no YouTube denominado CANAL POLAR com muitos vídeos sobre as obras de Jacob Bohème e que pode ser acessado no endereço: https://www.youtube.com/channel/UCtllE-rf15oQV79yPw6aPg

    A editora lançou ainda o livro O templo da Música - Sobre a música mundana, de autoria de Robert Fludd. Esta obra fala sobre a harmonia do homem interno e externo, articulando com a prática da música composta para a alma. A organização e tradução são de Carin Zwilling e Leonel Maciel Filho, em colaboração com Nathalia Domingos e Luca Guariento. 

    UM PONTO DE INTERESSE

    Mindfulness em tempos de coronavírus: como manter a saúde mental?

     

    Dr. Marcelo Demarzo

     

    A saúde mental não é apenas a ausência de doenças psiquiátricas como ansiedade e depressão, mas também inclui as ferramentas internas (recursos pessoais) para lidarmos com o estresse do dia a dia, em casa e no trabalho. Manter uma rotina de trabalho e descanso, manter níveis adequados de atividade física e praticar mindfulness (atenção plena) podem ser ferramentas úteis.

     

     

    Em tempos de quarentena e de tantas incertezas como agora, esses recursos são fundamentais para mantermos níveis adequados de qualidade de vida e "sanidade mental" no dia a dia.

     

    Podemos chamar esses recursos internos de vários nomes como resiliência, autonomia, autoeficácia, regulação emocional, etc., mas todos vão no mesmo sentido de termos condições pessoais para enfrentarmos o estresse de maneira adequada, sem nos afundarmos ou paralisarmos.

     

    Em especial, quando esses recursos internos ou ferramentas não estão desenvolvidos de maneira adequada, a quarentena ou o isolamento devido a covid-19 (conheça a diferença entre as duas coisas) podem trazer diferentes tipos de estresse, em geral de 3 dimensões: de curto, médio e longo prazo. 

    Os efeitos de curto prazo, ou relacionados ao estresse agudo, aparecem de nossa reação imediata ao medo ou preocupação de adoecer (sentimos a nossa vida em risco), e podem trazer sintomas como dor de cabeça, náuseas, palpitações, alterações intestinais (diarreia, por exemplo), e insônia. 

    Os de médio prazo estão relacionados ao período de isolamento e distanciamento social em si, depois de alguns dias ou semanas, o que altera drasticamente nossas rotinas e estilo de vida em casa e no trabalho.

     

    Eles podem aparecer como sintomas de tédio, maior irritação, raiva, o que, por sua vez, pode acabar afetando nossas próprias relação com familiares e amigos, porque acabamos levando esses sentimentos negativos para as conversas e discussões, virando um círculo vicioso.

     

    Os efeitos de longo prazo do isolamento, que podem durar por meses ou até anos, são aqueles relacionados aos traumas mais estruturais de mudança de vida, como as perdas financeiras e de trabalho, infelizmente comuns nessas mudanças radicais na sociedade. 

    Nesse caso, os sintomas podem estar relacionados ao que chamamos de estresse pós-traumático, como insônia crônica, irritabilidade exacerbada, comportamento imprudente ou autodestrutivo, problemas de concentração e hipervigilância (monitoramento obsessivo de tudo que poderia dar errado, o que causa muito sofrimento).

    Como prevenir ou amenizar esses efeitos?

     

    O primeiro ponto é conhecê-los, e reconhecer que esses efeitos (em maior ou menor grau) podem estar acontecendo em nossas vidas. E que não são problemas "pessoais", ou seja, não são minha culpa, e sim são consequência da própria situação que estamos vivendo como sociedade, e estão afetando grande parte das pessoas.

     

    É importante reconhecermos o problema de maneira mindful (consciente), para que possamos pensar em estratégias de enfrentamento que sejam efetivas e realistas, sem entrar no pânico ou paralisia, ou no outro extremo, que seria sair fazendo coisas no "piloto automático", de maneira "reativa" (por exemplo, é muito comum o abuso de álcool e outras drogas nessas situações, como estratégia de lidar com o mal-estar; mas acaba piorando ainda mais a situação).

     

    Entre as estratégias efetivas para fortalecermos nossos recursos internos para enfrentarmos a situação (e preservarmos nossa saúde mental), podemos citar:

     

    (...)

     

    – Praticar mindfulness (atenção plena) ou outras formas de meditação pode ser uma boa ideia.

    Tem crescido o interesse por esse tipo de prática durante o período de quarentena, em especial porque são ferramentas efetivas para lidarmos com o estresse, comprovadas pela ciência. A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) tem indicado essa ferramenta como entre as mais eficazes para o gerenciamento do estresse nesses tempos difíceis. (...)

     
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    REFLEXÃO PESSOAL

    Operação Estrela de Belém

     

    Pá Falcão

     

    8/12/1980 – 12:30 – Nova York

    Segurando uma caneca de café, John observava o grande envelope pardo que se destacava na pilha de correspondências. Pousou a caneca na mesa, acendeu um dos cigarros especiais e ao abrir o envelope se deparou com uma carta e um dossiê:

     

    Prezado John

     

    Você não me conhece. Sou sua fã, mas isto não importa. O que importa é que sou astróloga e tenho memória fotográfica.

     

    Recentemente, em uma viagem xamânica, me encontrei em uma sala de registros. A sala era na verdade uma caverna, provavelmente em outro planeta. A luz entrava por diversas aberturas em forma de arco, o chão era feito de maravilhosos mosaicos e o pé direito era muito alto. Os registros eram na forma de cristais, dispostos em infinitas prateleiras nas paredes.

    Vaguei um pouco pela sala, até que a luz bateu em um dos cristais e me atraiu. Fui até ele, estiquei o braço e quando o toquei ele emitiu um raio de luz, que entrou pelo meu chakra frontal e me mostrou a imagem do seu mapa astrológico.

    Como já disse, sou astróloga e sua fã, e sei que você nasceu no dia 9/10/1940, as 18:30, em Liverpool, em uma conjunção de Júpiter e Saturno em Touro. Já estudei seu mapa astral, que apareceu na minha cabeça tão claramente quanto quando o desenhei, há uns 7 anos.

     

    Assim que eu identifiquei seu mapa, ele sumiu da minha cabeça e dois outros apareceram. Estes eu não conhecia, mas depois pesquisei e sei que um deles é do dia de hoje 8/12/1980 as 23:00 aqui em Nova York, e o outro é do dia 21/12/2020 as 13:20 em Nova York também.

     

    Em seguida, outro cristal chamou a minha atenção. Novamente caminhei até ele e a mesma coisa aconteceu. Um raio saiu do cristal e entrou pelo meu frontal, mas dessa vez não eram mapas astrológicos. Eram páginas e páginas de um dossiê.

     

    Infelizmente, enquanto eu estava observando as páginas, meu cachorro entrou na sala e pulou no meu colo, me fazendo voltar para o estado de vigília. O dossiê ficou incompleto. Tentei voltar depois, mas não consegui.

    Mas, sabendo das informações do dossiê, sei que o que o seu mapa e os dois outros têm em comum são as conjunções Júpiter Saturno: você nasceu com Júpiter Saturno em Touro e hoje esta conjunção está em Libra. Os dois signos estão relacionados entre si através do seu regente comum, Vênus, mostrando a grande apreciação de ambos pela arte e pela beleza, não é à toa que você faz o que faz. Touro é um signo de Terra, Libra é um signo de Ar. É como se houvesse uma evolução na sua arte, que saiu do chão e dominou os ares. Em 2020 a conjunção será em Aquário, o próximo signo de ar depois de Libra, e que tem a ver com fraternidade, liberdade e tudo o que você fala.

     

    Tendo em vista tudo isto, escrevi tudo o que captei do outro cristal e achei importante que você soubesse. Espero que você receba e abra este envelope, que fiz questão de deixar pessoalmente no seu prédio.

     

    Sua eterna fã,

    M.

     

    John, interessadíssimo, mostrou a carta à sua mulher e imediatamente começou a ler o dossiê, passando as páginas para ela à medida que lia.  (...)

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    PALAVRA DO LEITOR

    Ocorrências Futuras

     

    Rodrigo Araês Caldas Farias

     

    A Astrologia praticada por Assagioli tem suas origens nos trabalhos de Alice Bailey, basicamente no livro “Astrologia Esotérica”. É uma astrologia transpessoal, vai além, portanto, do destino do homem comum que está preso à sua personalidade. Delineiam-se, nesta astrologia, sete tipos básicos de essências e personalidades e as pessoas que não têm um contato íntimo com a sua essência, não importando a que raça, extrato social, nível de conhecimento pertencem, são marionetes no destino comum da humanidade. A pandemia é um exemplo, Tsunami outro.

    A passagem de Plutão, por Capricórnio, dentro desta visão astrológica, veio trazer à humanidade a necessidade do silêncio, da introspecção, da conciliação com seus familiares e seus concidadãos. O zodíaco é um cadinho cósmico, um Atanor, onde se gera ao longo de milhões de anos novos seres com uma consciência ampliada, com maior contato com seu anjo solar.

    Não adianta esperar soluções saneadores globais, enquanto criamos e enxergamos o mundo como nós somos, e este mundo está ainda sujeito a leis maiores geradas pela consciência planetária, solar, etc., os problemas da humanidade só tendem a se agravarem, até o despertar. O planeta nos impõe um tratamento psicológico mundial do qual só podemos escapar despertando para a nossa realidade interior. “Homem, conhece-te a ti mesmo, por ti mesmo.” Plutão só sai de Capricórnio em 2023, e é um planeta que neste signo de primeiro raio desperta violência, dualismo, mas que almeja a transformação da Personalidade-Chumbo em Essência-Ouro. Netuno em Peixes exacerbou as paixões, a xenofobia religiosa e mesmo a racial; e deverá posteriormente ajudar a cada ser humano ver em seu próximo a sua sombra e amá-lo como se deve amar seus inimigos. Não culpemos os astros, a crise que se estabeleceu no mundo somente tem cura na conciliação, assumindo que os erros dos outros são nossos erros, pois nada existe que não esteja dentro de nós!

    Por Adriana Caccuri

     

          “No coração do homem, é que reside o principio e o fim de tudo’

    León Tolstoi

     

    Edson Tani - Arquiteto e Designer pela USP. Mestre em Arquitetura e Urbanismo e estudioso da música, apresenta no 16º. Encontro Virtual de Cardiociência o tema Geometria Sagrada do Coração.

    A Dra. Marly Pedra – Médica Homeopata, Nutróloga, Psicoterapeuta e Pesquisadora de Ética Viva, inicia este encontro com orientações de respiração e concentração.

     

    Em um primeiro momento, Edson, se apresenta brevemente e segue sua agenda com os temas a seguir: O que é a Geometria Sagrada e a Proporção Áurea, a Simbología do Coração, Catedral da Sé em São Paulo, Flores (Girassol), Proporção e Música.

     

    Pesquisas e referências são explicitadas para elucidar este caminhar, como o conceito de dinergia, natureza por números, etc.,  até chegar à  conclusão aonde apresenta um CLIP e integra várias músicas sobre o coração.

     

    ___“O nosso  coração é o nosso metrônomo da vida”.

    ___”O centro é o coração da cidade e,  Caetano Veloso fez a música Sampa que conhecemos:  “Alguma coisa acontece no meu coração...”E acontece no coração dele e no coração da cidade.

    ___...podemos ouvir as notas do corpo humano...”

     

    E musica segue agora com CORAÇÃO POETA (Nelson Cavaquinho/Paulinho Tapajós)...

    Deixo uma mensagem para vocês inspirada na belíssima apresentação e na canção anterior:

    ___ Solte a sua voz como um passarinho, mas com mel no coração!

     

    A live de Edson Tani se encontra gravada no seguinte link: 

    https://www.youtube.com/watch?v=eHdzkGaLESA&feature=youtu.be

    Teresa Cristina F. Bongiovanni faz uma apreciação do Simpósio “Uma Humanidade Saudável Pós COVID 19”

     

    “Uma Humanidade Saudável Pós COVID 19 – Simpósio virtual mediado pelo Prof. Daniel José da Silva,  no dia  4 de dezembro último, integrando a programação organizada pelo CETRANS em participação ao III Congresso Mundial de Transdisciplinaridade,  que abordou os seguintes temas integrados:

     

    • A resiliência da Humanidade no Planeta Terra – Martha de Lima • A Saúde Integral do Humano ( Individual, Coletiva e Ambiental) – Juliara Hoffmann • Economias Humanizadoras: Respeitando Pessoas e Natureza – Fernanda Silva • A presença do Princípio Feminino de todos os fenômenos – Gabriele Vanessa. 

     

    Essa apresentação teve múltiplas facetas conceituais e  propositivas  – num tempo que nos exige reflexões profundas e revisão dos caminhos dados no contexto mundial – colocou em foco a SAÚDE como  um BEM COMUM  DA HUMANIDADE! – colocou em foco a SAÚDE como  um BEM COMUM  DA HUMANIDADE! 

     

    Como evidencia o momento pandêmico que estamos vivendo, é imperativo repensarmos nossa ligação afetiva e efetiva – consigo mesmo, com a humanidade e com a Natureza. Esta tríade configura a premissa necessária para uma HUMANIDADE SAUDÁVEL a ser construída – enfatizando aqui o  conceito de pertencimento – , e nos leva à perspectiva mais ampla de SAÚDE INTEGRAL apresentada.  A existência da Saúde Integral  requer uma estrutura geradora e nutriente, com um financiamento possível mediado e apresentado pelas ECONOMIAS  HUMANIZADORAS. Toda essa cadeia sequencial de proposições conceituais e estratégicas fundamenta-se na emergência de um Princípio Feminino acolhedor e gerador da prática de uma CULTURA DO CUIDADO –  proposta a ser conhecida, praticada e implantada. Foi um propósito das apresentações e das apresentadoras do simpósio  sensibilizar  os participantes do III Congresso Mundial de Transdisciplinaridade a repensarem a Saúde como um Bem Comum da Humanidade e a conhecer  a abordagem transdisciplinar  que permeia e entrelaça  as Pedagogias da Sustentabilidade aplicadas a este contexto emergente.

     

    Segundo o Prof. Daniel José da Silva, mediador do Simpósio e coordenador da Arquitetura  das Pedagogias da Sustentabilidade onde todas estas proposições estão fundamentadas e articuladas : – “ Minha expectativa no Simpósio foi oferecer o conceito de Humanidade Saudável como uma transcendência da dialógica entre Saúde Integral e Economias Humanizadoras.”

     

    Parabéns ao CETRANS pela pauta, ao mediador e apresentadoras que ousaram este desafio que tão bem ilustra os pilares da Transdisciplinaridade e sua aplicabilidade inovadora.

     

    Confira aqui : https://youtube.com/watch?v=515_4buPYj0&feature=share

    Maria F. de Mello: este foi o texto que li [aqui traduzido em português] na introdução da palestra do Edgar Morin que aconteceu no dia 16 de dezembro no III Congresso Mundial de Transdisciplinaridade e que compartilho com vocês, leitores deste Boletim:

     Muito prezado Edgar Morin,

     

    Falo aqui em nome do Centro de Educação Transdisciplinar − CETRANS sediado em São Paulo, Brasil. O CETRANS é parte do Comitê de organização do III Congresso Mundial de Transdisciplinaridade, e o Brasil é um país que o senhor conhece bem por ter acolhido com entusiasmo seu trabalho e onde o senhor tem numerosos fiéis seguidores e muitos amigos de coração.

     

    No Brasil, falar em  Complexidade é falar em Edgar Morin. Seus livros, traduzidos para o português, e as inúmeras palestras proferidas, orientam trabalhos não apenas em Universidades de todo território nacional, mas são também a base de ações em instituições do primeiro setor, o público; do segundo setor, o privado; assim como do terceiro setor, aqueles das instituições filantrópicas e ONGs. 

     

    Pensando nos três pilares da metodologia transdisciplinar −  Complexidade, Níveis de Realidade e Lógica do Terceiro Incluído − sua obra sobre Complexidade lança bases e assim favorece sobremaneira a abertura para que seja avançada a compreensão dos outros dois pilares mencionados. Refiro-me aqui à dimensão do conhecimento transdisciplinar no que concerne a multidimensionalidade da realidade, através da noção de Níveis de Realidade, o aprofundamento e compreensão dos ensinamentos contidos na Lógica de Lupasco sobre o Terceiro Termo Incluído,  bem como o acesso às noções do Terceiro Oculto e do Terceiro Secretamente Oculto que propõe Basarab, atendendo assim a dimensão ontológica, a dimensão de uma fenomenologia sutil, a-categorial, Transubjetiva e Transdimensional sine-qua-non para a compreensão da Transdisciplinaridade.

     

    Sinto-me honrada em participar deste painel, de ter tido a oportunidade  de ouvir  novamente suas proposições, admirar o seu vigor, o impacto de suas palavras para o exercício da Transdisciplinaridade e, também,  enfim, seu entusiasmo pela vida. 

     

    Obrigada Edgar Morin e a todos que nos escutam. 

    ARTE & EXPRESSÃO

    PINTURA

     

    Mistério, poesia, transcendência... algumas palavras expressas na entrevista de Flávio-Shiró, veiculada em 08 de outubro de 1989, sugerem que o artista olhava e sentia a <<Arte>> de forma transdisciplinar.

     

    Sua trajetória é reveladora.

    Saiba mais

    LITERATURA

     

    Há necessidade no homem de dar contorno ao êxtase do viver ou como Natália Toledo, poetisa e escritora mexicana da língua espanhola e zapoteca, aponta: a palavra tem pele! Confira nesse pequeno vídeo de Ideli Domingues, algumas reflexões a respeito:

    POESIA

    Regra Oito

     

    Rodrigo Araês

     

    Percorro o deserto sob o Sol escaldante

    O fogo é minha vida

    Sem amargura nem tristeza sinto o calor em meu ossos

    O deserto é longo,  espero a chuva para mitigar a sede da consciência

    Que clama, oh céus, por uma redenção.

     

    E ela vem sorrateira, empapando minhas células,

    Ouço o chiado da água contra o fogo,

    Lavando os desejos que restaram

    Trazendo alívio para o meu presente

     

    O que sobrou, leva o vento forte

    Com a areia servindo de abrasivo

    Limpando o vaso de ferro e bronze, fruto do meu passado

     

    Continuo a caminhar e percebo

    Os muitos eus à minha volta

    Criações minhas que me amparam

    Ao longo de muitas vidas,

    Desde que vim das estrelas.

     

    Abro um buraco na areia e me fundo ao planeta,

    Levo minhas lembranças comigo

    Decididamente não estou sozinho,

    A Justiça está comigo,

    Meus amores também!

     

     

    São Paulo 25 de setembro, 2020 -  12:47h

    (DES) LÓGICA DA VIDA

     

    Mirian Menezes de Oliveira

     

    E no embaralhar da vida,

    surgem dos ciclos: BELEZAS!

    A (des)lógica construída,

    tão apta, acede incertezas.

     

    Vida, lida, sobrevida...

    Perdas, dores, surpresas...

    Superações, acolhidas...

    Vivências e correntezas!

     

    Ciclos são sempre perfeitos!

    Carente é a percepção;

    a ilusão de ser eleito...

     

    Tutor legal da razão.

    Ser vivente é um preceito!

    Ser humano é condição!

    FOTOGRAFIA

     

    UNIDADES DE AÇÃO | UAs

    As Unidades de Ação do CETRANS têm atuado de forma conjunta, atenta e ativa a todas as atividades do III Congresso Mundial de Transdisciplinaridade na sua modalidade Virtual, sendo na divulgação antecipada das atividades semanais, sendo na reflexão sobre os temas e formas de fazer a Transdisciplinaridade pelo mundo. Já se realizaram até o presente momento, 16 de dezembro, as seguintes semanas:

    Abertura: Basarab Nicolescu “Transdisciplinaridade e o Futuro” e Julieta Haidar ”Espirais Cognitivas da TD. Desafios do Mundo Contemporâneo”. Cada Comité Internacional falou através de seu representante: Paolo Orefice (UNESCO/Itália); Florent Pasquier (CIRET – França); Maria F. de Mello (CETRANS – Brasil) e diferentes autoridades do Instituto Nacional de Antropologia e Historia (México).

    1ª Semana: Apresentada pelo México, pelo Instituto Nacional de Antropologia e História e o Tema: Transculturalidade e Diversidade Cultural no México, onde o ponto alto foi a conferência da Natália Toledo que falou sobre “O Conceito de Arte entre os Zapotecas”.

     

    2ª Semana: Ficou a cargo da UNESCO e das redes REFICA que atuam na África e o tema foi “A Cultura da Paz” e as “Perspectivas de Paz e Desenvolvimento”. Foi muito instigador perceber como a Transdisciplinaridade é empregada em cada lugar segundo sua especificidade e como ela pode ajudar a contextualizar a cultura local.

     

    3ª Semana: Foi apresentada pelo CIRET – Centre International de Recherches et Études Transdisciplinaires com o tema “Pesquisa em Educação”, com muitos palestrantes internacionais mostrando suas pesquisas pessoais e  com destaque na fala de Paul Gibbs, que nos brindou com  a palestra “Ser transdisciplinar: um currículo unívoco do cultivo do Si-mesmo".

     

    4ª Semana: UNESCO CTU Itália, cujo tema foi “Cidadãos da Terra. Fragilidade Humana e Comunidade das Espécies Pós-Pandemia”. Apresentaram 2 conferências: “Olhando Para Além: Retorno à Mãe Terra ou Rumo à Extinção das Espécies” por Paolo Orefice e "Humanismo-Ecohumanismo: Cidadãos da Terra", por  Mauro Ceruti. Na Mesa Redonda "Os Valores Dos Cidadãos da Terra: Sentimentos Comuns e Diferentes", apresentando experiências vividas no Chile e na Nicarágua. O Simpósio apresentou  projetos de 4 escolas públicas de diferentes regiões da Itália que se basearam na metodologia TD que a UNESCO desenvolveu e aplica em diferentes cátedras que ela possui espalhadas pelo planeta. Destaque para os projetos das escolas, dando ênfase ao de Roma.

     

    5ª Semana: Foi apresentada pelo CETRANS – Centro de Educação Transdisciplinar, do Brasil e o tema foi “Transdisciplinaridade e Saúde”.

    A conferência foi dada pelo Patrick Paul que falou sobre “ TD e Saúde. Uma articulação entre fenomenologia e ontologia”; na Mesa Redonda “Cuidados Integrativos”, participaram Sissy Fontes, Eleonora Lins e Monica de Medeiros que mostraram experiências que desenvolveram no setor público, setor privado e Instituições Filantrópicas, respectivamente. O Simpósio “Uma Humanidade Saudável Pós-Covid 19” foi moderado pelo professor Daniel Silva e apresentado por quatro jovens moradoras de Santa Catarina: Martha de Lima: "A Resiliência da Humanidade no Planeta Terra"; Juliara Hoffmann: "A Saúde Integral do Humano (Individual, Coletiva e Ambiental)"; Fernanda Silva: "Economias Humanizadoras: Respeitando Pessoas e Natureza" e Gabriele Vanessa: "A Presença de um Princípio Feminino Agregador de todos os Fenômenos". Vale ver e rever essa semana do CETRANS e saborear o trabalho de cada uma das pessoas que compunham a equipe começando pela palestra do professor Patrick Paul que abriu a semana com chave de ouro e deu o tom das falas.

     

    6ª Semana: ficou como responsável as Redes África e o tema geral foi “Decolonização”. A conferência “Decolonização: fato histórico planetário”. Mesa Redonda: “Decolonização. África e México” e Simpósio: “Análise da Decolonização entre África e América Latina – África e Nicarágua. Esta semana mostrou a situação em que vive a África hoje e como está sendo pensada por líderes e intectuais a luta pacífica ou violenta pela independência plena e desenvolvimento de uma África independente dos seus colonizadores. O foco foi a Republica Democrática do Congo e os problemas singulares históricos que ela viveu e vive ainda hoje, dando destaque para a fala de Merveille Lembelembe que mostrou a situação do Congo e das crianças que trabalham nas minas de coltan; ao lado da África, a singularidade da decolonização e identidade da cultura Maia, muito bem explicada pelo professor Fidencio Briceño que também mostra uma problemática complexa para se firmar como cultura ancestral, ainda presente e forte em diferentes partes da Ameríca Latina e México.

    7ª Semana: Um dia extra na sétima semana foi a apresentação de Edgar Morin que falou sobre “A revolução paradigmática da Transdisciplinaridade”. Foi uma fala magistral dada a envergadura da sua obra, da sua importância como filosófo e pensador da contemporaneidade e sua senioridade.

     

    Vale a pena ver ou rever todos vídeos no Canal do YouTube do Congresso e repensar a realidade em que vivemos e da qual tivemos um belo panorama nestas sete semanas.  www.youtube.com/c/3cmtr

    CETRANS RECOMENDA

    DOCUMENTÁRIOS

     

    Þ Innsæi – O Poder da Intuição é um documentário que discorre sobre o questionamento da islandesa, Hrund Gunnsteinsdottir, ex-funcionária da Organização das Nações Unidas – ONU, sobre o porquê de as pessoas, atualmente, encontrarem-se tão desconectadas de suas emoções e sentimentos e tão desconectadas de si mesmas. Como consequência de sua própria “não preocupação” com os sentimentos e emoções, ela ignorou os “chamados” do seu corpo e acabou somatizando uma série de doenças e dores que lhe causaram um aborto espontâneo. Tudo isso trouxe reflexões importantes e fez nascer em Hrund o desejo de entender porque as pessoas se tornam estranhas em suas próprias vidas, onde vivem, verdadeiramente, com suas razões e não com suas emoções.

    https://youtu.be/NIQEnrQDj5o

     

    Þ Ressonância – Somos Seres de Frequência é um longa metragem bem documentado sobre a descoberta da frequência-base do planeta Terra (7,83 Hz) e sobre o perigo que se corre ao tentar modificar esta frequência artificialmente. A pesquisa está demonstrando que a exposição a esta frequência é parte absolutamente integral a todos nós. Ela controla nossa saúde mental e física, sincroniza nossos ritmos circadianos e ajuda nossos sistemas imunitários e melhora nossa sensação de bem-estar. Não só estamos circundados por frequências naturais, como também estamos preenchidos por elas. Nossas células comunicam através de frequências eletromagnéticas. Nossos cérebros emitem uma corrente constante de frequências e nosso DNA fornece instruções usando ondas de frequência. Sem elas, não poderíamos existir por mais que um segundo. Esse delicado equilíbrio levou bilhões de anos para se aperfeiçoar. Mas nos últimos 25 anos, a harmonia foi alterada, e alterada de forma dramática. A humanidade mergulhou num oceano de frequências artificiais. Elas estão em toda parte, preenchendo o ar e abafando a ressonância natural da terra. A olho nu, parece que o planeta é o mesmo. Mas no nível celular, trata-se da maior mudança que a vida na terra jamais enfrentou, e cujos efeitos estamos apenas começando a ver e a sentir.

    https://youtu.be/xtpkveNYBtA

     

    Þ O Homem Transcendente narra a vida e as idéias de Ray Kurzweil, um inventor e futurista, que apresenta sua visão arrojada da Singularidade Tecnológica. Um ponto no futuro onde a tecnologia mudará tão rapidamente em um curto espaço de tempo, que teremos que nos adaptar à inteligência artificial para nos mantermos atualizados com todo o crescimento frenético que virá a acontecer.

    https://youtu.be/XLOv92K2jQI

     

    TED TALK

     

    Þ Como ser um bom ancestral, por Roman Krznaric https://www.ted.com/talks/roman_krznaric_how_to_be_a_good_ancestor?utm_campaign=tedspread&utm_medium=referral&utm_source=tedcomshare

     

    PRÁTICA PESSOAL

     

    Þ 514 práticas chinesas de autocura

    https://youtu.be/t_gI_kxi6cM

     

     VISITAS VIRTUAIS A MUSEUS ITALIANOS 

     

    Palazzo Bentivoglio – Bolonha

    Em Bolonha, o Palazzo Bentivoglio decidiu transformar seu perfil do Instagram em um espaço de exibição virtual.

     

    The Peggy Guggenheim Collection – Veneza. A coleção Peggy Guggenheim é um dos museus mais importantes da Itália quando falamos da arte europeia e americana do século XX. Visitas virtuais podem ser feitas no site e, além disso, o museu oferece vídeos sociais no Facebook e Instagram, dedicados à vida de Peggy Guggenheim e algumas obras-primas da sua coleção.

    Pinacoteca di Brera – Milão. Entre os primeiros museus a dar uma resposta aos caçadores de beleza em plena emergência do coronavírus, a Pinacoteca di Brera oferece um rico programa cultural disponibilizado em seu site e nos canais do Instagram e do Facebook. Há, inclusive, conteúdos dedicados à música e à descoberta do museu para as famílias.

     

    MAXXI – Roma. O MAXXI – Museu Nacional das Artes do Século XXI envolveu especialistas em arte, filósofos, escritores, criando um um rico palimpsesto virtual. No Facebook, Instagram, Twitter, artistas e curadores acompanham a descoberta das exposições com as obras mais representativas.

     

    Uffizi – Florença. Diversas exposições virtuais dos Uffizi estão disponíveis (veja aqui) no site do museu.

     

    Parque Arqueológico do Coliseu – Roma. O Parque Arqueológico do Coliseu também respondeu ao apelo do Ministério da Cultura e fez publicações diárias no Facebook e no Instagram que atraem a atenção de todas as idades.

     

    https://www.facebook.com/parcocolosseo/

     

    Castelo de Rivoli – Turim. Não é uma simples visita virtual, agora o Museu de Arte Contemporânea Castello di Rivoli lança um local virtual real. Chama-se Cosmo Digitale e oferece uma seleção de obras não publicadas, expressamente criadas pelos artistas para serem apreciadas digitalmente

     

    Museu e Real Bosco di Capodimonte – Nápoles (foto acima). Entre os primeiros a aceitar o convite do Ministério para oferecer suas obras online, o Museu e Real Bosco di Capodimonte – que já oferecia a possibilidade de visitas virtuais no Facebook, Instagram e no Google Art & Culture – oferecem pílulas de arte online que vale a pena conferir.

    Museu Egípcio de Turim. Depois do Cairo – pela quantidade e pelo valor das obras pertencentes a essa civilização antiga. Basta clicar aqui para fazer uma viagem pelos mais de 3.300 artefatos que o museu abriga entre estátuas, papiros, sarcófagos, múmias e aqui para ver a exposição temporária Arqueologia Invisível, que conta o trabalho meticuloso das pesquisas de egiptólogos assistidos pela tecnologia.

    Trata-se do museu mais antigo dedicado ao Egito antigo, com a segunda coleção do mundo. 

    Triennale de Milão. Fluxos da Triennale no Instagram: inspirados no livro Decameron de Boccaccio – os protagonistas, um grupo de jovens, que no século XIV, se isolaram nas colinas nos arredores de Florença para escaparem da peste negra e contam histórias para passar o tempo. São “histórias curtas” disponibilizadas quase todos os dias onde personalidades da cultura narram episódios deste momento muito particular que vive o mundo.

    Fonte: https://guiaflorenca.net/museus/10-museus-italianos-para-visitar-sem-sair-de-casa/

    CALENDÁRIO
    ESPÍRITO TRANSDISCIPLINAR

    Entre, através e além: o cultivo de sementes sem luz

     

    O óbvio é o mais profundo da experiência humana

    Pichon-Rivière

     

    Geralmente, quando nos sentimos com necessidade de acolhimento, buscamos algo fora de nós... e ficamos refletindo e buscando, buscando...
     
    Um vazio pode nos tomar, e nossa atenção vai para o lado de fora... sempre com a pergunta: como me preencher?
     
    Mas, se o sentimento de vazio estiver fora de você e dentro de você, numa zona entre fora e dentro, ou seja, no seu próprio corpo?
    Como é isso?
     
    A satisfação, o bem-estar pode até ser via outro, mas sempre, sempre ocorrerá EM nosso corpo. Daí falarmos constantemente que o corpo é superfície de revelação. Então, de que maneira acessamos essa zona entre o fora/dentro, através do fora/dentro e além do fora/dentro que nos traz a sensação de encontro, de unidade, ainda que por alguns minutos ou segundos, que fazem a diferença?
     
    É preciso investigar, colocar nossa lanterna em zonas “sem luz”... há tensões, mas há também espaços que nos geram muito conforto. Não estariam as tensões sugerindo pequenas mudanças? Como seria explorar a sensação de acolhimento NO seu próprio corpo, buscando pequenas alterações conscientes na sua postura, atenção à respiração quando vai para um OUTRO LUGAR em si mesmo?
     
    Talvez não estejamos cientes de que vivemos ENTRE espaços como o fora e o dentro, o dia e a noite, a vida e a morte, o bem-estar e o mal-estar. No entanto, podemos viajar através deles, no próprio corpo, na poesia, no livro, na história, no filme, nas relações. E também podemos ir além deles! Irmos para níveis mais sutis por meio da mitologia, da arte e literatura e voltarmos… já agora não no mesmo lugar, mas em outro que reconheci no vasto terreno do meu SI-MESMO.

     

    Smile – Charles Chaplin

     

    Smile, though your heart is aching
    Smile, even though it's breaking
    When there are clouds in the sky
    You'll get by

     

    Sorria

    Sorria, embora seu coração esteja doendo
    Sorria, mesmo que ele esteja partido
    Quando houver nuvens no céu
    Você conseguirá

    https://www.youtube.com/watch?v=zwLD8Bq29Nw

     

    São Paulo - SP, Brasil

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