Exposição virtual sobre mulheres da Roma antiga O projeto Conditio Feminae I. marginación y visibilidad de la mujer en el Imperio Romano mantém uma página na internet a partir da qual é possível ter acesso a uma exposição virtual sobre 250 mulheres da Roma antiga. A exposição está dividida em quatro partes que correspondem aos principais períodos da História Antiga de Roma. Ao clicar nessas abas, os leitores visualizam uma lista com os nomes de algumas mulheres romanas. Depois de escolher e clicar em um nome, o site redireciona o usuário para uma outra página, na qual se encontra um breve texto biográfico, uma imagem representativa e um mapa que indica a localização aproximada onde a protagonista viveu. A página também conta com lista bibliográfica (em espanhol) sobre o tema, entre outros recursos que podem auxiliar pesquisas nesta área. Para saber mais sobre as mulheres da Antiguidade romana, leia também os seguintes textos do blog História Antiga a partir de baixo: Subalternas, mas também poderosas e diferentes umas das outras, de Pedro Paulo Funari; As mulheres mártires para além do ideal feminino, de Juliana Marques Morais e também O que pensavam as mulheres no período romano?, de Renata Senna Garraffoni. |
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Uma outra Roma é possível? Na mais recente postagem do blog História Antiga a partir de baixo, Carlos Machado, da University of Saint Andrews, fala sobre a participação das camadas populares na produção do espaço urbano da Roma antiga. Nesse texto, intitulado Uma outra Roma é possível?, Machado critica a ideia de que a capital do império romano foi uma cidade construída pelas e para as elites, como sugerem reconstruções que vemos em filmes e minisséries de TV ou até mesmo trabalhos de historiadores e arqueólogos. A partir de uma análise de textos, inscrições e evidências arqueológicas, o autor propõe que “grupos muito distantes das elites podiam participar da produção do espaço urbano de modo determinante", ao contrário de serem “meros usuários e frequentadores dos espaços construídos por senadores, imperadores, ou generais triunfantes”. Para ler o texto na íntegra, basta clicar neste link. |
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Grupo de estudos GSPPA Em 24 de junho de 2022 ocorreu o terceiro encontro virtual do grupo de estudos do GSPPA. O foco do debate foi o texto Roman agriculture from above and below: words and things, de Kim Bowes, publicado no livro Ancient History from Below (editado por Cyril Courrier e Julio Cesar Magalhães de Oliveira e publicado pela Routledge). O texto propõe uma crítica ao modelo historiográfico tradicional sobre o campesinato romano entre o final da República e o início do Império, que concebe pequenos e grandes agricultores como distintos na prática da agricultura e vê o progressivo enfraquecimento da propriedade camponesa diante da villa escravista. No entanto, ao analisar documentos escritos com os dados arqueológicos do Roman Peasant Project, Bowes propõe que camponeses e grandes proprietários compartilhavam as mesmas práticas agrícolas e exploravam as mesmas oportunidades, mas se diferenciavam quanto ao uso ideológico que faziam dessas práticas. A pertinência das propostas metodológicas de Bowes foi algo bastante debatido neste encontro. A importância de se levar em conta o conflito também foi assunto do debate, com vários dos participantes observando que uma ênfase nas práticas camponesas apenas como fruto de uma lógica econômica de oportunidades corre o risco de deixar de lado indícios de disputas, desigualdades e situações que forçam famílias camponesas a se deslocar. As reuniões do GSPPA têm como objetivo desenvolver reflexões teóricas e permitir que os participantes avancem com suas pesquisas. A próxima reunião ocorrerá em 15 julho e o texto discutido será Hellenicity from below: subalternity and ethnicity in classical Greece and beyond, de Gabriel Zuchtriegel. As inscrições para o grupo de estudos ocorrem sempre no início do ano. Para obter informações, entre em contato conosco pelo e-mail: subalternos@usp.br |
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Egito e sua herança dispersa Em 4 de agosto acontece a terceira palestra dos Seminários de Egiptologia do Laboratório do Antigo Oriente-Próximo (LAOP), Whose ancient Egypt? Egypt and its dispersed heritage, de Heba Abd el Gawad. Nesse evento online, a palestrante apresentará os desafios e as possibilidades suscitados pelo projeto "Egypt’s Dispersed Heritage: Views from Egypt", financiado pela Arts and Humanities Research Council (AHRC). As inscrições podem ser feitas até 03 de agosto. Para maiores informações entre em contato com o LAOP pelo e-mail: laopusp@gmail.com |
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A democracia antiga revisitada Entre 22 e 26 de agosto, a Universidade de Brasília vai sediar o XIX Seminário Internacional Archai, Democracia antiga revisitada. O evento será presencial e colocará em pauta um tema tradicional: a democracia da Grécia Clássica como legado até os dias atuais. A programação, ainda provisória, prevê conferências, sessões de comunicações e mesas redondas de pesquisadores e pesquisadoras de Universidades brasileiras e estrangeiras. Para mais informações, acesse o site do evento. |
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A Cultural History of Work in Antiquity (London: Bloomsbury, 2020, 232 páginas) é o volume dedicado à Antiguidade (sobretudo, ao mundo greco-romano, entre 500 a.C.-450 d.C.) da série em seis livros sobre História Cultural do Trabalho, da editora Bloomsbury. |
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The Struggle Over Class: Socioeconomic Analysis of Ancient Christian Texts (Atlanta: The Society of Biblical Literature, 2021, 472 páginas), coletânea de estudos organizada por G. Keddie, M. Flexsenhar e S. Friesen, pesquisadores do Novo Testamento e do Cristianismo das origens. |
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Para mais dicas de leitura, acesse nosso blog neste link. |
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Boletim Subalterno; terça-feira, 12 de julho de 2022; ano 1; nº 1; escrito por Giovan do Nascimento, Julio Cesar Magalhães de Oliveira e Marcio Monteneri; diagramado por Marcio Monteneri. |
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