Hora Crítica                       Edição: Grupo Nacional de Bombeiros-Enfermeiros                                    - Revista Online Mensal © 2017 por Bombeiros-Enfermeiros -                                 ·                          ISSN:    2184-0911                   
                                       
Direção: Nelson Nascimento     ·    Coordenação: Departamentos Externos do GNBE (Departamento de Informação Comunicação & Imagem - DICI e Departamento de Relações Internacionais & Humanitárias - DRIH)    

Reflexo do empenho para o cuidado de saúde, organizado e estruturado, durante as ações de Proteção Civil & Bombeiros

GNBE

 

A reabilitação dos Bombeiros no local da ocorrência <img height="22" src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_4e761513980f4ced8ba00612716210b6.png_256" width="22">

 

Pelas considerações que determinam, para nós, o bem-estar físico e psicológico dos operacionais na área da proteção civil e bombeiros, o GNBE tem preparadas ações formativas que visam dar um passo qualitativo ao âmbito.

 

As mesmas, que abarcam diversos assuntos desde a alimentação, hidratação, indumentaria, objetos pessoais imprescindíveis e sobrevivência, têm em vista a introdução dos conceitos em qualquer tipo de plano formativo ou carreira dos Agentes de Proteção Civil, mas mais em especifico prima pelas necessidades dos mais vulneráveis: os Bombeiros Voluntários.

 

São considerações muito ‘plásticas’ que podem estender-se e adaptar-se mediante as necessidades de cada «grupo».

O objetivo é simplesmente o da introdução de cuidados extra-hospitalares, por agora com maior enfase no foco do autocuidado.Através do GNBE, estas ações formativas podem ser aplicadas presencialmente ou á distância, existindo inclusivamente a possibilidade de as mesmas se dirigirem ao adestramento de elementos de referência de uma equipa, grupo, corpo de bombeiros etc. para posterior «replicação».Para usufruir desta formação (em regime de voluntariedade do GNBE), os interessados (associações, corpos e forças de bombeiros, ou mesmo grupos a titulo particular), devem realizar o seu pedido via bombeirosenfermeiros@gmail.com, indicando no assunto ‘REABILITAÇÃO’.

Tesourinho: Hotel do Chiado

 

Completaram-se este mês 3 anos desde a primeira grande iniciativa de Bombeiros-Enfermeiros, que mais tarde viria a dar origem a formalização oficial da Associação Grupo Nacional de Bombeiros-Enfermeiros, criada em 2010: 1º Jantar/Reunião de Bombeiros-Enfermeiros.Tratou-se de um jantar nada ao acaso, para incentivar aos enfermeiros implicados/interessados sobre a importância do problema, realizado num palco de vítimas de incêndio dos anos 80.

 

Foi assim criado um carinho por empatia entre as gentes deste lugar e aqueles que se orgulham em ser Bombeiros-Enfermeiros, com o ímpeto de erradicar os ‘incidentes críticos’..

 

Lamentavelmente desde lá até então, com a exceção de algumas iniciativas próprias e muito pontuais (como o Bombeiro de Ferro 2017) nada foi feito relativamente à colocação em marcha do conteúdo do principal documento discutido naquele dia – Proposta Nacional para a Introdução dos Cuidados de Saúde em Âmbito Extra-Hospitalar em Contexto de Proteção Civil e Bombeiros: Criação da Equipa Nacional de Bombeiros-Enfermeiros Integrada nas Subdivisões de Segurança e Saúde dos Organismos Governamentais da Proteção Civil de Portugal Continental e Regiões Autónomas - ISBN: 978-989-98826-3-8 – e apesar do forte empenho de sensibilização e disponibilidade para com as entidades de tutela, que foi incapaz de derribar as fronteiras da intransigência burocrática, que sempre acaba por culpar algo que todos estamos habituados a chamar de «sistema». 

PROTEÇÃO CIVIL, SOCORRO E EMERGÊNCIA

 

ASAE

 

Apesar da controvérsia com o respetivo sindicato, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) inicia, em março, uma operação de fiscalização centrada nos produtos tradicionais nas áreas afetadas pelos incêndios em 2017, como por exemplo a sua certificação. Tal atitude é por nós perfeitamente apoiada, tendo já sido esse tema ainda durante o verão e «debaixo de fogo», alvo de reflexão no artigo: Incêndios Florestais 2017: Um Problema ainda só a começar.

 

Além da poluição imediata e eminente, os resíduos seguramente permanecem e seguramente afetam o bem mais precioso, a água potável, iniciando-se assim um complexo ciclo de contágio em tudo que depende da madre natura…

A economia é importante, mas não unicamente desde um ponto de vista monetário, senão desde um ponto de vista de honestidade para connosco próprios para não «comermos gato por lebre»! neste caso em concreto ‘veneno por qualidade alimentar’ em produtos regionais certificados com denominação de origem (por exemplo), fazendo disso uma maquina de doença que estimula as mutações do nosso corpo e futuramente irão dar origem a cancro, mas que seguramente num futuro mais afastado ninguém vai associar a este problema.

Numa opinião crítica muito sucinta, ao ver Portugal a prezar pela originalidade da diferença através dos mais despreocupados ou dos indiferentes, o GNBE manifesta que:

 

  • Este é um problema não exclusivo de Portugal;

 

  • São muitos os pontos do globo afetados e privados de consumo, na base dos resíduos dos incêndios e dos incêndios florestais;

 

  • Ade-se pensar que, especialmente no tocante a este ano, os incêndios não são simplesmente florestais, senão que um colossal misto: há habitações, respetivos recheios, ene automóveis e maquinas e muitos cadáveres que libertaram os respetivos produtos e produziram reações químicas resultantes da combustão;

 

 

  • Chegada a vez do sarcasmo: se os intoxicados são tratados com leite em vez de oxigénio > oxigénio hiperbárico > Hidroxocobalamina, tal  como definem as guias internacionais, como hão de estar contaminados os produtos que dependem dos recursos naturais da terra?

 

INTERNACIONAL

 

Salón Internacional de la Seguridad - Feria SICUR - Ifema

 

Decorreu em Madrid, entre os dias 20 e 23 deste mês fevereiro, mais um salão internacional da segurança.<img height="22" src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_c812a646f00a4a9eb04d1d8f44771c57.png_256" width="22">

Com uma congregação entre as temáticas segurança, defesa, segurança contra incêndios e segurança laboral, relativamente aos contextos de Emergência, Proteção civil e Bombeiros, este evento bienal teve como ponto alto as palestras sobre a Comercialização dos EPI’s e o novo Regulamento (EU) 2016/425, vestuário para resgate técnico frente ao vestuário para bombeiro florestal e também a abordagem ao uso incorreto de uniformidade com marcação CE.

Os Bombeiros não são maquinas; eles precisam dormir

 

Este é o tema de um artigo escrito por Eric Saylors na revista online medium.com.

 

Este artigo, que começa com a frase global “Terei muito tempo para dormir quando eu estiver morto”, está a gerar polémica e a tornar-se viral em todos os cantos das redes sociais, dedicados a emergência e bombeiros, a pretexto do conceito de que estes heróis empenhados parecem viver em «terra de surdos».

 

Este autor, como resultado do mau zelo pelos cuidados de saúde aos bombeiros, destaca evidências como o cancro, os ataques cardíacos e síndromes de stress pós traumático.

Alguns dos argumentos artigo devem-nos fazer pensar:

 

  • As pessoas que dormem cinco a seis horas por noite ou menos são 200-300% mais propensas a sofrer calcificação das artérias coronárias;

 

 

  • Numa experiência com 42 homens saudáveis acordados entre as 22:00 e as 3:00 da manhã, os resultados mostraram uma redução de 70% de células imunológicas contra cancro, conhecidas como “natural killers” (NK) após uma única noite.

 

 Surge outra vez a pergunta:               «Quem Cuida Quem nos Cuida?» <img height="22" src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_460af95cc2094bc6879c520de6b7f8a4.png_256" width="22">                

4.0

10 aplicações de aptidão física e saúde para manter os bombeiros em boa forma

 

Quando és um bombeiro ativo necessitas obter o máximo da tua aptidão física para estares sempre pronto!

 

Além da aportação em atributos vários, estar em forma é a coisa mais fácil que podes fazer para te manter seguro enquanto bombeiro. Mas onde encontras tempo para o fazer quando trabalhas não paras de trabalhar?

 

Estas dez aplicações de telemóvel, variando entre iOS e Android, são exatamente para isso. Manter-te em linha para atingir os teus objetivos em condição física, saúde e até padrão de sono, mesmo com um horário apertado. <img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_afb2dbc907e24fc2b83bae327fe75ee6.png_256" width="22" height="22"><img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_2bde30493a4e4413b4f8f2e84968a211.png_256" width="22" height="22"><img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_12108ff02701476dbe135ec1cc67bbe6.png_256" width="22" height="22">

4.0

PPE software

 

O PPE software reconhece os desafios únicos associados ao controlo do inventário de EPI’s. Este software proporciona soluções de e para o ‘mundo real’.Desenvolvido por administradores de Corpos de Bombeiros, este software não de gestão mas antes de verdadeira monitorização de fatos de proteção individual, permite aos corpos de bombeiros controlar e administrar facilmente o seu inventario, ao mesmo tempo que garantem o total cumprimento da norma NFPA 1851. Numa altura de recursos limitados e exigências extremas, o software PPE pode ilibar uma organização ou corpo de bombeiros de consequências jurídicas por permitir manter o cumprimento da NFPA 1851 num tempo reduzido e com um mínimo esforço.

 

Inovação <img height="22" src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_edffb86884d14dc8a2c1a1d8b99f708f.png_256" width="22">

 

Novo Regulamento (EU) 2016/425

 

 

Quais são as áreas de aplicação do novo regulamento?

 

O Regulamento (UE) 2016/425 define o EPI como o equipamento concebido e fabricado para ser usado ou mantido por uma pessoa para proteger-se contra um ou mais riscos para a sua saúde ou segurança. Também seremos protegidos na esfera privada. O regulamento não estabelece distinções de alcance profissional ou privado. Portanto, os EPI’s que usamos na nossa vida diária, como óculos de sol, capacetes e outras proteções usadas em atividades desportivas e de lazer, assim como tampões auditivos e, agora também, luvas de forno, ficam abarcados por esta legislação, exigindo os mesmos requisitos de segurança e saúde para esses equipamentos, tal como para aqueles que se usam no âmbito profissional.

 

Quando começa o novo regulamento a ser aplicado?

 

O novo regulamento será aplicável a 21 de abril de 2018. Até essa data, nenhum EPI pode ser colocado no mercado de acordo com o Regulamento (UE) 2016/425.

 

A Comissão Europeia dá um ano exato para poder continuar a comercializar o EP em conformidade com a Diretiva 89/686 / CEE. Os EPI’s conforme a Diretiva 89/686 / CEE podem continuar a ser comercializados (os conceitos de comercialização e colocação no mercado são diferentes) e utilizados até 21 de abril de 2023.

 

Mudanças na categoria de alguns EPI’s.

 

Como sabemos, os EPI são classificados em três categorias de acordo com o risco para o qual foi projetado. O novo regulamento traz para a categoria III (que engloba os EPI’s destinados a proteger contra o mais alto nível de risco) os equipamentos destinados a proteger os seguintes riscos:

a. Agentes biológicos nocivos

b. Afogamento

c. Cortes por serras de corrente acionadas à mão

d. Jatos de alta pressão

e. Feridas de bala ou arma branca

f. Ruídos nocivos

 

Que diferenças veremos nos equipamentos certificados de acordo com o Regulamento (UE) 2016/425?

 

O grande beneficiário dessa mudança de legislação é, como não poderia deixar de ser, o utilizador do EPI. Por conseguinte, é oportuno informar sobre as diferenças que verificam nos equipamentos certificados de acordo com a nova regulamentação em comparação aos equipamentos certificados de acordo com a Directiva 89/686 / CEE.a. Na marcação: na marcação do EPI, além das marcas de segurança usuais, como pictogramas, níveis de desempenho, etc., o EPI certificado de acordo com o novo regulamento deve incluir na marcação o nome ou marca e endereço postal do fabricante e importador. No que se refere à marcação CE, isso não sofre nenhuma alteração, e serão unicamente observadas novidades nos EPI’s que passa para a categoria III, como protetores auditivos, nos quais se verá incorporado o número de referência do organismo notificado que procede ao controlo de qualidade anual CE.b. Na documentação: o novo regulamento exige que o fabricante entregue a declaração de conformidade da UE com o equipamento, ou que seja indicado no folheto informativo onde descarrega-lo na internet.

 

Como utilizador, posso continuar a usar o EPI em conformidade com a Diretiva?

 

Como indicado anteriormente, os níveis de segurança do EPI em conformidade com a diretiva e o regulamento são comparáveis; portanto, quando o regulamento começar a ser aplicável em abril de 2018, e inclusive depois de abril de 2019, não deveremos inutilizar os EPI’s que estamos a usar. Inclusive poderemos continuar a adquirir os EPI’s que já estão no canal comercial até 21 de abril de 2023, ano em que todos os certificados emitidos ao abrigo da Diretiva 89/686 / CEE, ainda que em vigor, perderão a validade.

DESTAQUE

 

Exploração dos Fatos de Proteção Individual para Bombeiros - Parte 1: Identificação das necessidades do utilizador bombeiro masculino

 

 

Os bombeiros empenham-se como primeiros intervenientes e encontram uma grade variedade de riscos enquanto realizam as tarefas do seu trabalho. Também realizam uma serie de movimentos enquanto dão resposta à emergência. Assim e por isso, é fundamental que o seu equipamento de proteção individual permita aos bombeiros realizar as suas tarefas com as mínimas limitações e máxima segurança. Este trabalho de investigação explorou os problemas que vivenciam os bombeiros ao utilizar os seus equipamentos, com o objetivo de assim identificar as áreas que carecem de melhoras. Os investigadores constituíram grupos focais de bombeiros homens, em todo o pais, para identificar áreas de preocupação para os bombeiros relativas ao seu equipamento. Os dados foram analisados mediante um método de analise temático interpretativo que revelou três áreas problemáticas principais: a função do fato, a comodidade do utilizador e a proteção fornecida. Discutiram-se os problemas específicos relacionados com esta áreas problemáticas e formularam-se sugestões para melhorar o equipamento dos bombeiros para melhorar a experiencia daquele que o utiliza. Os achados deste estudo servem como uma guia para futuros investigadores e fabricantes, criadores de novos equipamentos, assim como para o desenvolvimento de uma melhor educação e capacitação dos bombeiros e o seu equipamento.

PERGUNTAS & RESPOSTAS<img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_f25423271ca54aa7b56ea48d92e3e477.png_256" width="22" height="22">

Faça-nos as suas perguntas através do correio horacritica.gnbe@gmail.com e veja-as respondidas publicamente na próxima edição <img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_6dacfc85007e458c8ae20bc859ca4add.png_256" width="22" height="22">

Ao terem os cuidados de saúde extra-hospitalares, em contexto de proteção civil e bombeiros, TANTA IMPORTÂNCIA, porque que o GNBE não se encarrega de organizar uma manifestação reivindicativa? <img height="22" src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_21135c3fd8a74930a55bbde71e4893c9.png_256" width="22">

 

Infelizmente o GNBE manifesta-se muitas vezes! Nelas não são necessárias multidões protestantes; as manifestações do GNBE são todas aquelas vezes em que um Teatro de Operações se transforma num lugar de tortura, ou pior ainda, quando alcança o estatuto de «campo santo»! <img height="22" src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_bc3f2f34e6d642d9875525532326d997.png_256" width="22">

 

Parabéns pela pergunta, caro leitor!

Portugal

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