Hora Crítica                       Edição: Grupo Nacional de Bombeiros-Enfermeiros                                    - Revista Online Mensal © 2017 por Bombeiros-Enfermeiros -                                 ·                          ISSN:    2184-0911                   
                                       
Direção: Nelson Nascimento     ·    Coordenação: Departamentos Externos do GNBE (Departamento de Informação Comunicação & Imagem - DICI e Departamento de Relações Internacionais & Humanitárias - DRIH)    

Reflexo do empenho para o cuidado de saúde, organizado e estruturado, durante as ações de Proteção Civil & Bombeiros

GNBE

 

Bombeiros de Ferro Inoxidável<img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_21135c3fd8a74930a55bbde71e4893c9.png_256" height="22" width="22">

 

Nos passados dias 7 e 8 de outubro o GNBE foi partícipe do evento nacional «Bombeiro de Ferro 2017».

 

Ao ser-nos concedido este papel diferenciador, como complemento dos habituais recursos de assistência em prova, foi-nos possível colocar em prática o nosso conceito de aproximação aos Bombeiros, designado por SCSO.

O seu objetivo é evitar colapsos originados por uma multiplicidade de fatores acumulados – baixa volémia, essencialmente pelo excesso de transpiração, relacionada com temperaturas extremas, alta demanda de oxigénio, acumulação de substâncias oxidantes – que levam à elevada produção de radicais livres e metabolitos tóxicos e originam o designado stress térmico, que não é mais do que um alto patamar de cansaço. <img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_a99ac5beed3d414199c2f7e3dde91c4d.png_256" height="22" width="22">

As intervenções foram levadas a cabo através de um plano de cuidados de enfermagem, que contempla o descanso, nominado internacionalmente de período de reabilitação; Este compõe-se de dois tempos: o de recuperação e o de latência.<img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_d0afae780ee343318e18349a44fa128e.png_256" height="22" width="22">

 

Num conceito chave, designado por vigilância intensiva, no primeiro, ao mesmo tempo que se administram cuidados ABCDE – que podem ir desde a simples hidratação, arrefecimento, tratamentos locais, à administração de oxigénio por ventilação assistida – realiza-se uma monitorização rigorosa de parâmetros como o padrão respiratório, a frequência e ritmo cardíaco, as saturações periféricas de gases e metabolitos em sangue, temperatura, transpiração etc. No segundo apenas se mantêm as monitorizações, retiradas após entrada no estado basal/normal do bombeiro. Estes tempos são variáveis de pessoa para pessoa e dependem da situação/taxa de esforço/nível de toxicidade do meio. Os colapsos evitados são situações, que segundo a investigação em atualização, de outra forma podem culminar na necessidade de reanimação cardiorrespiratória, devida a síndromes coronários, asfícticos, congénitos e iatrogénicos, despoletados pela intensa e incessante atividade do trabalho de bombeiro que acaba em choque.

 

Estamos empenhados na ampla aplicação destes conceitos e valores ao contexto integral do trabalho e desporto dos Bombeiros, para que junto deles se desenvolva assim, esta atividade de risco de forma eficaz e saudável.

Nesta prova a principal intervenção foi a hidratação! Nas centenas de litros de líquidos distribuídos por todos, é de realçar o tributo e agradecimento devido ao Enfermeiro Chefe do Corpo de Bombeiros de Barcelona – Juan Carlos Yepes – que dispensou para esta prova 62 litros de bebida isotónica (depois da água, a bebida ideal para compensar as perdas do esforço do trabalho dos bombeiros, que ao hidratar, pela sua similaridade com o plasma do sangue, evita a intoxicação aquosa).<img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_35f55a9287264fd597cc760132cefbd6.png_256" height="22" width="22">

Doente Crítico’17

 

A convite da Associação Portuguesa de Enfermeiros, o GNBE abriu a 2ª mesa da tarde do 1º dia de congresso. Com a temática “O Papel Diferenciador do Enfermeiro na Emergência Pré-Hospitalar”, foi incumbido ao GNBE a missão de explicar ao quórum presente qual o “Papel do Enfermeiro nos Bombeiros” face às necessidades e aos desafios dos dias de hoje. Tendo em conta os atuais problemas dos bombeiros, foi apresentado um plano de cuidados de enfermagem para este contexto, com base nos Diagnósticos de Enfermagem / Necessidades Humanas Fundamentais segundo Virgínia Henderson convertidas em linguagem CIPE®.<img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_f25423271ca54aa7b56ea48d92e3e477.png_256" height="22" width="22">

Motivado pelos tristes acontecimentos da atualidade, o GNBE tratou de lembrar que uma vítima de incêndio “antes de se tratar de um queimado é primeiro um intoxicado”! Após a sessão uma das questões insurgidas relacionou-se com a determinação dos níveis de Monóxido de Carbono (CO) através da extrapolação pela relação entre a saturação de oxigénio e o dióxido de carbono (CO2) exalado. Dado que o CO baseia a sua ação nas hemácias, por competição do lugar no grupo heme e que a maioria do CO2 viaja dissolvido no sangue, ainda que equacionado como possível, consideramos pouco prática a hipotética forma de medida da saturação deste gás num contexto tão caótico e emergente como pode ser um incêndio, não prescindindo jamais da defesa do uso de marcadores diretos dos níveis de CO no sangue, por meios fidedignos mas de preferência não invasivos, tal como nos possibilita o Pulsi CO-Oxímetro.<img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_4e761513980f4ced8ba00612716210b6.png_256" height="22" width="22">

Isto é a demonstração do reforço por si mesmo, da nossa convicção na campanha para a angariação de fundos, que pretende adquirir pelo menos um destes aparelhos para cada distrito/região de Portugal. Clicar aqui para saber mais

Em conclusão, o Enfermeiro é o profissional idóneo para derribar esta e outras situações, quando disposto a conhecer e utilizar todos os meios ao seu alcance, aplicados da forma mais rápida, mas neste caso carece de importante adsorção das condicionantes e condições de trabalho a que estão submetidos os envolvidos neste meio. É aí onde se suplanta o risco e se nos pede resposta imediata, para constituir um primeiro interveniente eficaz, ainda numa fase precoce do sucesso. Só assim nos é permitindo fortalecer o Bombeiro e o produto das suas ações e criar um fenómeno de rentabilidade social, em vez de duplicar a assistência e o socorro.<img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_86da919dbf854f70bc6ec340e9bdd06b.png_256" height="22" width="22">

 

Regulamento Interno Aprovado

 

Apesar de existente desde 10 de outubro de 2010, o GNBE tem existência legal por escritura pública apenas desde o passado ano.<img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_3509e29d40d24b53b9ea6064d03de5c0.png_256" height="22" width="22">

 

A pesar de que o seu fim passa mais amplamente pelos âmbitos técnico profissional, a componente socio cultural teve de ser tomada em apreço em favor dos anteriores. Ao assumir-se como uma pessoa coletiva de direito privado, com o estatuto de associação para intervir na vida pública e social, a necessidade de um regulamento interno era inerente.

 

A reunião decorreu em Lisboa, entre os passados dias 20 e 21 de outubro, nas instalações da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais/Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (ANBP/SNBP), a quem muito nos honra agradecer.

Com um valor simbólico de quota mensal, que oscilará entre os 5 e os 6 euros totais pagos ao ano, o GNBE passa a aceitar sócios Efetivos, Simpatizantes, Extraordinários, Beneméritos e Honorários, em adição aos seus Fundadores; para além do trabalho científico de que todos os enfermeiros vinculados a uma associação, corpo ou força de bombeiros virão a beneficiar, está previsto exclusivamente para aqueles que sejam sócios alguns incentivos, em função do ‘Projeto Bombeiros-Enfermeiros’, como pode ser a inscrição gratuita em estágios internacionais em meios extra-hospitalares, que atuam em contexto de Proteção Civil e Bombeiros.<img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_e7b312c9917c48588e7c19d9a8430b55.png_256" height="22" width="22"><img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_e7b312c9917c48588e7c19d9a8430b55.png_256" height="22" width="22"><img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_e7b312c9917c48588e7c19d9a8430b55.png_256" height="22" width="22"><img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_e7b312c9917c48588e7c19d9a8430b55.png_256" height="22" width="22">

Castanheira de Pera 

 

Após uma nova praga de incêndios que despoletou o caos e o pânico em Portugal, como forma de tributo e rendição de homenagem a todos os bombeiros vítimas de incêndio, o GNBE escolheu colocar no seu roteiro de visitas a corporação de Castanheira de Pera.

Em conversa aberta com o comandante, este afirma terem sido tempos difíceis, algo que terão de se ultrapassar pouco a pouco. Sobre os aí fisicamente afetados, refere haver ainda um elemento que aguarda ponderações clínicas, com base num exame complementar de diagnóstico, que em breve fará. Os demais “tem cicatrizes, mas as piores são as que ficam por dentro”, afirma! “Eu próprio ainda vejo todos os dias o Gonçalo quando saio à rua ou olho pela janela…eramos vizinhos”. Apesar de garantir que lhes tem sido dado o apoio devido - nomeadamente pela Equipas de Apoio Psicossocial da ANPC - assume que com a repetição deste terror, este mês de outubro, tão cedo não estarão em condições de estruturada ou livremente falar em conjunto sobre os acontecimentos a eles sucedidos. Ainda que desta vez não ocorressem falecimentos com bombeiros, foi como reviver as histórias num curto espaço de tempo! No entanto está contente, porque apesar das dificuldades o quartel de Castanheira de Pera foi uma casa onde abundou o espírito de solidariedade e família, acrescido de uma grande preocupação pelas suas gentes sobre os seus bombeiros, não exclusivamente perante os ‘incidentes críticos’, senão também no papel de apoio por eles assumido, no que respeita à aportação das máximas condições possíveis, mediante tais circunstâncias, como foi o caso do empenho de um nutricionista na elaboração dos menus, durante dias de combate às chamas sem fim.

PROTEÇÃO CIVIL, SOCORRO E EMERGÊNCIA

 

Bombeiros-[…] evidências da necessidade 

 

“O mundo é uma peça dinâmica do universo. Nele tudo evolui e se transforma, inclusivamente os agentes responsáveis pelo eustresse e o distresse. Ou seja, sabe-se que a tendência é para que os teatros de operações venham a ser cada vez mais complexos e nas formas mais inusitadas.”

O GNBE existe para junto das tutelas e órgãos das áreas responsáveis defender a criação de uma Equipa Nacional de Bombeiros-Enfermeiros (ENBE), para a introdução dos Cuidados de Saúde Extra-Hospitalares em Contexto de Proteção Civil e Bombeiros. 

Não obstante, essa intenção não se limita à sua ciência – Enfermagem – senão também ao encorajamento para a criação de profissionais de saúde homólogos que completem o rol interdisciplinar, nomeadamente Farmacêuticos, Médicos, Psicólogos, Técnicos Superiores e Veterinários. O exemplo do nutricionista altruísta, durante a fase charlie, foi uma evidente necessidade tendo em conta o tipo de situação (de exceção) e a ausência de um profissional destinado/nomeado para fazer servir o documento a que nos referimos na edição nº1, do Programa Nacional de Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) da Direção Geral da Saúde.

Em acréscimo, o dia 16 de outubro, descolocado do período estival, dá-nos uma prova de que isso é cada vez mais evidente. Tudo o que habita connosco está agora afetado e se não entrevirmos todos de forma racional, responsável e coerente, os seus efeitos e problemas não ficarão apenas pelo terror e susto de aqui:

 

 

“Portugal Contra os Incêndios”

 

<img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_9723c50edf894693acf284c7bda5f12d.png_256" height="22" width="22"> Barcelos, Braga, Coimbra, Esposende, Lisboa, Pedrogão Grande, Porto, Viana do Castelo e Viseu foram algumas das cidades onde os Portugueses, despedaçados pelos incêndios, resolveram reunir-se em vigília e com o lema “Portugal Contra os Incêndios”.


Em Pedrogão Grande, ao lado da pequena povoação de Barraca da Boavista, freguesia de Vila Facaia, reuniram-se aproximadamente cem pessoas. Neste exato local, onde morreram quase meia centena de pessoas, vítimas de incêndio, a homenagem foi prestada ao som das batidas do gongo e do choroso som da gaita de foles.

INTERNACIONAL

 

SAMUR-PC e a visão da catástrofe 

 

Nos passados dias 6 e 7 de outubro foram levadas a cabo mais umas Jornadas Municipais sobre Catástrofes em Madrid, cujo anfitrião é o Servicio de Asistencia Municipal de Urgencia y Rescate de Proteccion Civil (SAMUR-PC) desta cidade.

 

A Comunidade Autónoma de Madrid, foi uma das que mais se implicou no envio de meios de combate e apoio para a catástrofe dos incêndios florestais em Portugal. O SAMUR-PC, não só partilha do nosso pesar, como também abre as portas de sua casa para partilharmos a vivência desta situação e, também para fazermos dela um ponto de aprendizagem global transfronteiriça, para a organização e gestão da emergência.

 

Segundo a Chefe de Serviço desta instituição, Dra. Elena Gomez, com uma Catástrofe destas dimensões, Portugal deve partilhar com os demais países da união, não só a sua experiência, como também a sua vivência daqueles dias terríveis no Teatro de Operações (TO). Decidir num TO destes não deixa orgulho, mas também não pode ser motivo de vergonha, afirma!<img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_415a582924c149deb4aa09f50d40e861.png_256" height="22" width="22">

Constata-se que todos, de uma forma ou de outra, podemos estar sujeitos a estes fenómenos, sejam eles de origem natural ou humana e mesmo com o maior número de meios (em quantidade e em qualidade), “se nos va de las manos”, refere! pelo que deve ser foco da nossa atenção para ponto de aprendizagem, começando pela partilha, que alimenta a discussão intelectual e interessada e que, pelo uso da reflexão se desvia das críticas destrutivas e dos maus pensares da apreciação.

 

Ervigio Corral, Chefe do Departamento de Formação e Investigação desta mesma casa, anima a que pelas razões anteriores e/ou outras, nestas jornadas venham a participar como palestrantes elementos de Portugal, sejam eles do Ministério da Administração Interna, Autoridade Nacional de Proteção Civil, Bombeiros, Cruz Vermelha, Forças Armadas, Instituto Nacional de Emergência Médica, etc. a fim de proporcionar crescimento não só a este evento de referência e renome, como também a fim de contribuir para a evolução do conhecimento que se baseia na evidência (do planificado, vivido e experimentado).

 

Da mesma forma abre as portas desta casa para que Portugal continue a participar no simulacro anual. Este simulacro não só preza pela sua aparatosa espetacularidade para quem assiste, como também “são ótimos guiões das peças de teatro, cujos palcos da representação serão as situações às quais teremos de atender” (Torres, 2009, maio). O seu carácter de surpresa nem aos organizadores permite conhecer de antemão todos os detalhes.

Os macro-simulacros, são como algo se vem empreendendo em Madrid com um “Sentido de implicação global, onde se valorem simultaneamente os vários papéis dos Agentes…”, que conjugados com a discussão da teoria, acaba por se traduzir numa ferramenta de incremento da qualidade.O GNBE dispõe-se na colaboração para este repto a Portugal!

Países vizinhos, Regiões próximas, Cultura similar, um mesmo Problema e atitudes espontâneas muito dispares

 

Floresta queimada em proporções desmedidas, perda de vidas humanas e dano ao património natural, com milhares de exemplares de fauna e flora completamente calcinados: este é o ponto em comum cuja atitude social diverge entre a Comunidade Autónoma da Galiza, em Espanha e Portugal.

Milhares de Galegos saem para a rua e protestar contra a política florestal da Xunta e o “abandono” do rural.

 

Aquilo que inicialmente iria ser uma manifestação contra a "Lei de Depredación", acabou por ser uma manifestação contra a "política forestal pirófita del PP". Os Galegos exigem dos Políticos em quem votaram medidas factíveis para a rentabilidade da floresta, que ao mesmo tempo, não deixem que estas se transformem numa bomba letal quando ardem.

Em Portugal, e depois da revelação de factos encobertos, como a alegada conclusão de licenciaturas “quase na sua totalidade através de equivalências”, críticas à atuação da Proteção Civil e perseguições e pressões da comunicação social à ministra da administração interna, a ação do povo baseia-se na aceitação da filosofia demissionária daqueles a quem se lhes paga para executar o seu trabalho, que acabam por ser também aqueles a quem se incorre no risco de indemnização milionária por essa interrupção.

 
pressão Vs tomada de decisões em Portugal

4.0

RSOE EDIS - emergency disaster information service <img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_0331e1a27e9a4586abefeb331e65940a.png_256" height="22" width="22">

 

O Emergency and Disaster Information Service (EDIS) da National Association of Radio Distress-Signalling and Infocommunications (RSOE) é um conjunto de alarmes interativos que nos dão uma visualização rápida dos eventos importantes que se sucedem no planeta através de símbolos reconhecidos internacionalmente com atualização a cada 5minutos para estar sempre informado dos acontecimentos.

Tem como objetivo monitorizar e documentar todos os eventos terrestres que podem causar desastre ou emergência.

A Associação Nacional Húngara de Radio Sinalização de Socorro e Infocomunicações coordena o serviço de informação de emergência e desastre, que verifica e processa informação entre diversas organizações estrangeiras para obter de forma rápida dados certificados. Num mapa em tempo real apresenta um conjunto de alarmes interativos que nos dão uma visualização global e instantânea dos eventos importantes que se sucedem no planeta, primando pela eficácia e eficiência informativa devido ao seu método de utilização de símbolos internacionalmente reconhecidos e atualização frequente.

 

Uma boa fonte de informação e quiçá um foco de inspiração para ideias continentais e locais.

Inovação <img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_4e761513980f4ced8ba00612716210b6.png_256" height="22" width="22">

Basta um simples clique para descarregar a aplicação disponível através do google Play Store compatível com Android.

 

                                videos de apresentação carregando nas imagens                                   

 

Com uma simples conexão USB estabelece-se a ligação entre a sonda ecográfica e o dispositivo móvel.

 

O suficiente para rapidamente se poder realizar ecografias com qualidade Philips e de imediato transferi-la por telemedicina.

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                                                                      <img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_7b04010e31c94882b2998f12deef8af7.png_256" height="22" width="22">              <img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_19da577ba0424632a53b6af3d5e36333.png_256" height="22" width="22">

Através deste tipo de dispositivos se podem realizar diversos tipos de ecografias de emergencia essenciais tais como FAST e eFAST (Focused Assessment with Sonography in Trauma & Extended Focused Assessment with Sonography in Trauma), direcionados à triagem diagnóstica do Suporte Avançado de Vida em Trauma (SAVT).<img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_edffb86884d14dc8a2c1a1d8b99f708f.png_256" height="22" width="22">

TRABALHO MAIS EFICIENTE

Para além de triar situações de lesão com Risco Iminente de Morte – Pneumotórax, Hemotórax,Volet costal, Contusão pulmonar bilateral, Hemorragia massiva e Tamponamento cardíaco – quando precocemente identificadas, também proporcionam uma agilização ótima dos recursos disponíveis, mediante as circunstâncias de cada caso, já que a solução final de cada caso grave será a intervenção cirúrgica e a dos demais a manutenção da vigilância hospitalar. <img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_12108ff02701476dbe135ec1cc67bbe6.png_256" height="22" width="22">

Com os 2 modelos de transdutor, o C5-2 de matriz curva e o L12-4 de matriz linear, a Philips oferece uma ampla gama de exames que se podem realizar segundo cada um destes modelos.A aplicação tem opções pré configuradas para os diferentes tipos de exames que se podem realizar segundo o modelo do transdutor:

 

  • o C5-2 de matriz curva está especializado em exames de vesicula biliar, abdómen, pulmões, obstetrícia e ginecologia;

 

  • enquanto que o L12-4 oferece a possibilidade de realização de exames vasculares, superficiais, de pulmão, músculo-esqueleticos e de tecidos moles.

 

DESTAQUE

 

Efeitos cardiovasculares agudos do combate a incêndios e arrefecimento ativo durante a reabilitação (ENG) 

 

Os incidentes cardíacos súbitos são a maior causa de morte de bombeiros em serviço. O combate a incêndios, que envolve altos níveis de esforço e exposição ao calor e potenciais do fumo, foram o maior risco de morte por causas cardiovasculares. Estas exposições e as alterações cardiovasculares resultantes podem ser toleradas por bombeiros saudáveis, mas podem ter consequências severas naqueles que tem doença cardíaca. Num estudo de bombeiros que morreram por incidentes cardíacos dentro do teatro de operações, a maioria apresentava doença cardiovascular subjacente, ainda que apenas um quarto tinha um diagnostico prévio de doença coronária ou outra evidencia de doença arterial oclusiva.
 

Embora a ligação entre a elevação da temperatura corporal central e os enfartes do miocárdio permaneça firmemente estabelecida, a elevação da temperatura corporal central durante o exercício aumenta o stress cardíaco, incluindo a taquicardia.

 

Adicionalmente, a exposição ao fogo vivo envolvendo atividade extenuante e aumento na temperatura corporal central aumenta o número de plaquetas e a agregação plaquetária, bem como a ativação dos fatores de coagulação nos bombeiros. A imersão do antebraço em água fria arrefece mais rapidamente o bombeiro durante a reabilitação que outros mecanismos de arrefecimento testados, ainda que não temos conhecimento de nenhum estudo que avaliasse a efetividade do arrefecimento ativo nos marcadores sanguíneos de inflamação, ativação endotelial e leucocitária ou coagulação.

 

O propósito deste estudo foi a avaliar das consequências cardiovasculares e hemostáticas no combate a incêndios e determinar se o arrefecimento ativo durante a reabilitação do bombeiro poderia reverter alguns dos efeitos adversos identificados. Colocamos a hipótese de que a exposição combinada de exercícios extenuantes e o aumento da temperatura corporal central poderiam causar uma resposta inflamatória sistémica, disfunção vascular celular e um aumento da coagulação sanguínea, levando todos os caminhos ao enfarte do miocárdio. A avaliação de biomarcadores específicos incluindo a proteína C reativa (CPR) e a sP-selectina (inflamatória), sE-selectina (ativação/disfunção endotelial), sL-selectina (ativação leucocitária), troponina-I (lesão miocárdica), leucócitos, neutrófilos, ativação plaquetária e monócica e fibrinógeno, índice de coagulação usando a tromboelastografia (TEG) e o fator VIII (estado hipercoagulável). Também colocamos a hipótese de que o arrefecimento ativo poderia reduzir a temperatura corporal central e mitigar qualquer mudança associada ao combate aos incêndios destes biomarcadores.

PERGUNTAS & RESPOSTAS<img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_f25423271ca54aa7b56ea48d92e3e477.png_256" height="22" width="22">

Faça-nos as suas perguntas ou envie-nos uma consulta e veja-as respondidas publicamente na próxima edição <img src="https://static.wixstatic.com/media/5e9922_6dacfc85007e458c8ae20bc859ca4add.png_256" height="22" width="22">

Pode Portugal estar afetado por contaminação de Arsénio nos solos e água, à custa dos incêndios florestais?

 

É bem provável que o solo e a água (nomeadamente do subsolo) das regiões incendiadas tenham algum tipo de contaminação.
Sobre o arsénio, há que dizer que ele é uma questão que carece de estudo e que tal, para que seja conclusivo, necessita ser aplicado ao longo de bastantes anos. É necessária uma marcada implicância por quem pode por estes projetos em marcha: Universidades, Institutos, Governos, Fundações, Comunidades, Associações etc.! Dos exemplos recentemente estudados – dos Estados Unidos o mais completo, o de Espanha em sequência deste – apenas se sabe que os mapas calcados das amostras de Arsénio no solo correspondem às áreas de intensa deflagração de incêndios e que no final estes dois mapas também são sobreponíveis pelo mapa da incidência do cancro.

Se a teoria estiver correta, de Portugal é adivinhável um resultado assustador, já que a área de Espanha que mais arsénio e cancro tem é a região onde frequentemente deflagram os mais importantes incêndios: A Galiza!

Não obstante e de ser assim, nenhum fator conclusivo nos poderá dizer que a incidência do cancro vá aumentar/seja elevada na região interior do nosso país exclusivamente à custa disso! São zonas densamente habitadas por idosos: o cancro é uma doença a que todos estamos sujeitos, é uma cobrança da natureza por sermos espécies super-desenvolvidas e em constante evolução. A longevidade aumenta a probabilidade de contrai-lo (coadjuvado por múltiplos fatores, podendo um deles bem ser a pesada incidência de incêndios florestais verificada em Portugal).

Portugal

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